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Notícias A Operação Lava-Jato denuncia o administrador de uma gráfica por causa da lavagem de dinheiro em contratos envolvendo a Petrobras

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MPF afirma que executivo do Grupo Setal/SOG Óleo e Gás prometeu pagamentos de propina por contratos em obras da Repar. (Foto: Reprodução)

Paulo Roberto Salvador, administrador da Editora Gráfica Atitude, foi denunciado pela força-tarefa da Operação Lava-Jato, nesta quinta-feira (16), por lavagem de dinheiro em pagamentos de R$ 2,4 milhões em propina envolvendo contratos da Petrobras.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o dinheiro foi repassado entre os anos de 2010 e 2013, em contratos falsos de prestação de serviços firmados com o Grupo Setal/SOG Óleo e Gás.

As investigações apontaram, de acordo com o MPF, que a gráfica nunca prestou os serviços contratados.

O MPF aponta que Salvador contou com ajuda do ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), João Vaccari Neto, do ex-diretor da Área de Serviços da Petrobras, Renato de Souza Duque e do executivo do Grupo Setal/SOG Óleo e Gás, Augusto Ribeiro de Mendonça, para emitir notas frias e justificar o pagamento dos serviços contratados mas não prestados.

A força-tarefa denunciou que, segundo os envolvidos, os pagamentos de R$ 2,4 milhões foram feitos a Duque e ao PT, que “o mantinha na posição de diretor de Serviços da Petrobras”, a pedido do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

O MPF pede a condenação de Salvador por lavagem de dinheiro, além de bloqueio de R$ 2,4 milhões, referentes ao ressarcimento dos valores à Petrobras.

Pagamentos de propina

Na denúncia, o MPF afirma que o executivo do Grupo Setal/SOG Óleo e Gás prometeu pagamentos de propina a Duque e Vaccari, por contratos em obras nos terminais de Cabiúnas 2 e 3, na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), na Refinaria de Paulínea (Replan) e na Refinaria Henrique Lage (Revap), da Petrobras.

No esquema, segundo a força-tarefa, o Grupo Setal/SOG Óleo e Gás e outras empresas de consórcios com contratos com a Petrobras repassaram pelo menos R$ 66 milhões em pagamentos de propina, em ações de lavagem de dinheiro.

Os R$ 2,4 milhões indicados na denúncia desta quinta-feira foram parte do montante, conforme o MPF.

De acordo com a força-tarefa, Vaccari foi denunciado e responde por lavagem de dinheiro. Ele chegou a ser preso, em 2015.

Outro lado

A defesa de Vaccari informou que as afirmações contra ele tratam-se de manifestação totalmente inverídica sob todos os aspectos. Conforme a defesa, “Vaccari jamais teve qualquer ingerência na Diretoria ou participação de qualquer natureza na Petrobras”.

“Mais uma vez a defesa do Sr. Vaccari confia que, durante o processo, fique cabalmente demonstrado o absurdo de tais imputações”, disse.

A defesa de Renato Duque informou que não vai se manifestar porque o cliente não foi denunciado no processo.

 

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