Segunda-feira, 20 de outubro de 2025
Por adm | 1 de março de 2020
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A cada começo de campanha eleitoral, cabe cobrar do poder público que assuma o papel de árbitro e de equilibrador dos interesses da sociedade. Os contribuintes de impostos não aguentam mais a condição de vassalos de um sistema que sustentam, não recebendo em troca os serviços na plenitude.
Em busca da medida exata
Quando quatro apoiadores do presidente Jair Bolsonaro se encontram para conversar, surgem cinco opiniões sobre a forma e a intensidade da manifestação programada para o dia 15 em todo o país. O ponto de partida é o repúdio ao que consideram obstáculos de outros poderes ao governo federal.
Não houve muita folga
Há o costume de dizer que o ano só começa depois do Carnaval. Em 2020 está sendo diferente. Surgiram componentes perturbadores que fizeram despertar mais cedo: o dólar subindo, a Bolsa de Valores caindo e a crise na segurança pública do Ceará ameaçando se alastrar e liquidar com o equilíbrio fiscal.
No mesmo lugar
“Os Estados do Sul e do Sudeste temem ficar reféns das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, caso seja aprovada a fusão do ICMS e do IPI em um único imposto nacional.”
A notícia foi publicada pelos jornais do Centro do País no começo de março de 1995. O assunto entrará na pauta de debates quando o projeto de reforma tributária chegar ao Congresso. A previsão é abril.
Voando baixo há 55 anos
A 1º de março de 1955, o governador Ildo Meneghetti realizou a primeira reunião do secretariado. Alcides Flores Soares Júnior, da Fazenda, fez uma exposição sobre “a grave crise financeira do Estado”. A previsão de déficit para o ano era de 300 milhões de cruzeiros. O encontro no Palácio Piratini foi com as portas abertas.
Há necessidade
Grupo de deputados federais vai propor à mesa diretora da Câmara a criação de um curso de mediação de conflitos, aberto a políticos e gestores públicos.
Questão de vontade
O Rio Grande do Sul precisa abandonar o bonde da história e passar à fase do jato, voando em espaço livre e não no constrangimento dos trilhos.
Modelo vindo de fora
O Diário de Pernambuco, editado no Recife, publicou ontem artigo assinado pelos governadores Camilo Santana, do Ceará; Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, Paulo Câmara, de Pernambuco, e Eliane Aquino, vice-governadora de Sergipe. Relatam a visita que fizeram a Singapura, no ano passado, e as experiências que pretendem aplicar em seus estados.
A melhor definição
Durante as aulas de preparação para candidatos de primeira viagem, os partidos políticos precisam insistir: no mundo civilizado, a Política ainda é o espaço para discussão dos assuntos da cidadania e de interesse da coletividade. Mais: que não seja um jogo de cartas marcadas.
Querem virar a mesa
Na distribuição do Fundo Eleitoral, em 2018, uns poucos comeram a polpa e a maioria fica com a casca ou o caroço. Haverá nova ofensiva para terminar com a panelinha nos partidos.
Derrota revertida
A 12ª eleição presidencial direta se realizou a 1º de março de 1930. O final da apuração e a divulgação do resultado só ocorreu a 21 de maio. O paulista Júlio Prestes, com 59,3 por cento dos votos, foi eleito, mas não chegou a tomar posse por causa da Revolução ocorrida em outubro. Getúlio Vargas, seu adversário, somou 49,4 por cento e assumiu o poder a 3 de novembro.
Sem auto-elogios
John Adams, segundo presidente dos Estados Unidos, dizia: “Enquanto todas as ciências progrediram, a de governar só marcou passo. É praticada, hoje, apenas um pouco melhor do que há quatro milênios.” Contém forte dose de exagero, mas na gestão pública, os norte-americanos nunca foram adeptos do oba-oba. Isso ajudou a moldar um perfil que afastou a corrupção, comum em tantos países.
A prática é outra
Ainda há os que acreditam na frase: a burocracia existe para acabar com a corrupção.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.