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Notícias A Orquestra Sinfonica de Porto Alegre completa 70 anos neste mês e anuncia programação comemorativa

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Maestro Evandro Matté ajudou a detalhar agenda de apresentações especiais e projetos inéditos. (Foto: Solange Brum/Sedac)

Prestes a completar 70 anos (no próximo dia 23), a Ospa (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre) detalhou nessa segunda-feira a sua temporada de espetáculos em 2020. A apresentação foi feita por meio de uma entrevista coletiva com o presidente da instituição cultural, Luis Roberto Ponte. A Casa da Ospa funciona junto ao Caff (Centro Administrativo Fernando Ferrari), no bairro Praia de Belas.

A agenda de atividades também foi explicada pelo maestro e diretor artístico da Ospa, Evandro Matté. Ele chamou a atenção para uma programação que prevê exibições especiais, projetos inéditos, presença de maestros e solistas internacionais e eventos alusivos aos 250 anos de nascimento do compositor alemão Ludwig van Beethoven, 70 anos de Celso Loureiro Chaves e 100 anos da morte de Alberto Nepomuceno.

No calendário, serão mantidas as séries já tradicionais da orquestra (Interior, Araújo Vianna, Didáticos, Ospa Jovem, Banda Sinfônica, Música de Câmara, Coro Sinfônico e Igrejas), mas haverá uma reformulação na série principal, Pablo Komlós – apresentada na Casa da Ospa –, que passa a ter programação e nomes próprios para cada espetáculo.

Ao longo do ano, serão anunciados produtos oficiais, visitas guiadas e palestras antes das apresentações. O concerto de abertura da temporada acontece no dia 7 de março, sábado, às 17h, na Casa da Ospa. A regência é de Evandro Matté, e os solos são do pianista Alexandre Dossin, com participação especial do Coro Sinfônico da Ospa.

Concerto especial

Para comemorar 70 anos de atividades, repleto de música, histórias e desafios, a Ospa sobe ao palco do mesmo Theatro São Pedro, onde estreou oficialmente em 23 de março de 1950. No aniversário de uma das principais orquestras em atividades do Brasil, os músicos voltam no tempo com os manuscritos originais para interpretar o mesmo repertório que deu início à sinfônica, então comandada pelo maestro Pablo Komlós.

Sob regência de Evandro Matté, a orquestra revisita peças de Beethoven, Berlioz, Mendelssohn e Von Weber. A fim de imergir nas origens da Ospa, o público contará com um programa físico semelhante esteticamente ao da primeira apresentação. O concerto acontece na mesma data: 23 de março, às 20h. A programação da temporada de 2020 pode ser conferida no site oficial www.ospa.org.br.

História

A Ospa foi fundada em 1950, tendo à sua frente o maestro húngaro Pablo Komlós, que a dirigiu até 1978 e foi um dos principais responsáveis pela permanência, solidificação e prestígio adquirido pela orquestra gaúcha em todo o País. Após o falecimento do regente, a Orquestra teve como titulares os maestros David Machado, Eleazar de Carvalho, Flávio Chamis, Cláudio Ribeiro, Íon Bressan e Isaac Karabtchevsky.

Até 1964, a instituição era mantida com a colaboração de sócios da comunidade local. Após estudos, no dia 22 de janeiro de 1965 a então “Sociedade Orquestra Sinfônica de Porto Alegre” teve autorizada a sua encampação pelo governo do Estado e, por meio do decreto-lei nº 17.173, foi transformada em fundação, sob forma autárquica. Os músicos foram reconhecidos nos seus direitos como funcionários públicos.

Desde então mantida e administrada pelo Executivo gaúcho, a Orquestra é um órgão da Sedac (Secretaria de Estado da Cultura). Possui uma extensa agenda de concertos em todo o estado, atingindo um público abrangente e diversificado. Orquestra mais antiga do país em atividades ininterruptas, sua programação é constituída pelas séries Pablo Komlós, Igrejas, Araújo Vianna, Interior, Música de Câmara, Concertos Didáticos, Ospa Jovem e concertos especiais.

Muitos foram os artistas de renome que passaram pela Ospa ao longo dos seus quase setenta anos de atividades. Entre eles, Friedrich Gulda, Antonio Janigro, Janos Starker, Pierre Fournier, Mischa Maisky, Bruno Gelber, Kurt Redel, Montserrat Caballé, Luciano Pavarotti e José Carreras. Solistas brasileiros como Nelson Freire, Arnaldo Cohen, Arthur Moreira Lima, Roberto Szidon, Miguel Proença, Antonio Meneses, Jean-Louis Steuermann e Alexandre Dossin também se apresentam regularmente em suas temporadas.

(Marcello Campos)

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