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Brasil O governo federal decide vender a refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas

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Descoberta deve gerar R$ 7 bilhões de receita. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, nesta sexta-feira (26), novas diretrizes para a gestão de seus ativos. As novas diretrizes incluem a venda de oito refinarias, de uma rede de postos no Uruguai e de parte da participação na Petrobras Distribuidora (BR). As iniciativas, segundo nota divulgada pela companhia, fazem parte do Plano de Negócios e Gestão 2020-2024, que tem previsão de aprovação e divulgação no quarto trimestre deste ano.

“As novas diretrizes consideram a venda de ativos com destaque para o segmento de Refino e Distribuição, incluindo a venda integral da PUDSA, rede de postos no Uruguai, oito refinarias que totalizam capacidade de refino de 1,1 milhão de barris por dia, e a venda adicional de participação na Petrobras Distribuidora (BR), permanecendo a Petrobras como acionista relevante”, destaca a nota.

Serão vendidas a Refinaria Abreu e Lima, a Unidade de Industrialização do Xisto, as refinaria Landulpho Alves, Gabriel Passos, Presidente Getúlio Vargas, Alberto Pasqualini e Isaac Sabbá, além da Lubnor (Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste).

Segundo a Petrobras, a venda das refinarias visa a à concentração em ativos de maior rentabilidade e a dar mais competitividade e transparência ao segmento de refino no Brasil.

“No caso da BR Distribuidora, encontra-se em estudo a realização de uma oferta pública secundária de ações. Atualmente, a participação da Petrobras no capital da BR Distribuidora é de 71%. As diretrizes estão de acordo com os pilares estratégicos da companhia, que têm como objetivo a maximização de valor para o acionista, através do foco em ativos em que a Petrobras é a dona natural visando à melhoria da alocação do capital, aumento do retorno do capital empregado e redução de seu custo de capital”, conclui a estatal.

Paulinia e Reduc mantidas

Ficarão com a Petrobras apenas as refinarias de Paulínia (SP), a maior do País e as de Capuava (Cubatão) e São José dos Campos, todas em São Paulo, a Reduc, em Duque de Caxias (RJ). A nota da companhia não detalha o destino do Comperj, que foi interrompido em 2015 seria negociado com a chinesa CNOC. Diante da decisão de vender refinarias, a Petrobras já decidiu instalar uma termelétrica em Itaboraí, para aproveitar o gás natural da Bacia de Campos e do pré-sal na Bacia de Santos.

A nota da Petrobras ressalta que as orientações do Conselho de Administração “estão em linha com o Plano de Resiliência, divulgado em 08/03/2019, sendo parte do processo de elaboração do Plano de Negócios e Gestão 2020-2024, que tem previsão de aprovação e divulgação no 4º trimestre de 2019.

As novas diretrizes consideram a venda de ativos com destaque para o segmento de Refino e Distribuição, incluindo a venda integral da PUDSA, rede de postos no Uruguai, oito refinarias que totalizam capacidade de refino de 1,1 milhão de barris por dia, e a venda adicional de participação na Petrobras Distribuidora (BR), permanecendo a Petrobras como acionista relevante.

Os ativos de refino incluídos neste programa de desinvestimento são: RNEST (Refinaria Abreu e Lima), SIX (Unidade de Industrialização do Xisto), RLAM (Refinaria Landulpho Alves), REGAP (Refinaria Gabriel Passos), REPAR (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), REFAP (Refinaria Alberto Pasqualini), REMAN (Refinaria Isaac Sabbá).

Os projetos de desinvestimento das refinarias, além do reposicionamento do portfólio da companhia em ativos de maior rentabilidade, possibilitarão também dar maior competitividade e transparência ao segmento de refino no Brasil, em linha com o posicionamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e recomendações do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Os projetos seguirão a Sistemática de Desinvestimentos da Petrobras e terão suas principais etapas divulgadas oportunamente ao mercado.

No caso da BR Distribuidora, encontra-se em estudo a realização de uma oferta pública secundária de ações (follow-on). Atualmente a participação da Petrobras no capital da BR Distribuidora é de 71%.

As diretrizes estão de acordo com os pilares estratégicos da companhia que têm como objetivo a maximização de valor para o acionista, através do foco em ativos em que a Petrobras é a dona natural visando à melhoria da alocação do capital, aumento do retorno do capital empregado e redução de seu custo de capital”, diz a nota da Petrobras.

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