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Brasil A Polícia Federal faz buscas na Petrobras em operação que mira suposta fraude em operações de câmbio

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Contrato foi firmado entre o banco e a Petrobras e pode ter causado prejuízo de 18 milhões de dólares. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Operação Lava-Jato do Paraná deflagrou na manhã desta quinta-feira (10) uma operação para investigar possíveis fraudes em operações de câmbio comercial entre 2008 e 2011. Um banco em São Paulo teria sido contratado pela Petrobras para realizar essas operações.

Não houve mandados de prisão cumpridos, apenas de busca e apreensão. A sede da Petrobras foi um dos alvos da operação. O esquema, segundo a Polícia Federal (PF), consistiria em sobretaxar as operações acima dos valores de mercado no contrato com a estatal para inflar o lucro do banco. Isso poderia ter sido realizado por meio de pagamento de propina para funcionários da Petrobras.

“As investigações visam ainda a comprovar a prática de lavagem de dinheiro porventura praticadas pelos investigados, seja através de movimentação de valores no Brasil e no exterior, mediante o uso de off shores, subfaturamento na aquisição de imóveis e negócios, interposição de pessoas em movimentações de capitais, utilização de contratos fictícios de prestação de serviços firmados entre o banco e empresas dos colaboradores envolvidos, assim como o grau do vínculo associativo mantido por todos”, afirmou a Polícia Federal.

O juiz Luiz Antonio Bonat determinou ainda o bloqueio de ativos dos investigados no Brasil e no exterior, com limite de R$ 97 milhões. O Banco Paulista já foi alvo da Lava-Jato na fase 61. Um colaborador e dois diretores do banco foram presos, entre eles Gerson Mendes de Brito, responsável pela área de controladoria.

A instituição também foi citada na delação de executivos da empreiteira Odebrecht. Aos procuradores, eles contaram que, quando precisavam lavar dinheiro em espécie que tinham em mãos no Brasil, recorriam ao Banco Paulista. Segundo eles, a instituição legalizava os valores emitindo notas fiscais por serviços que não tinham sido prestados.

A operação foi batizada de Sovraprezzo. O nome da operação faz referência a palavra sobrepreço em língua italiana. As penas relativas aos crimes investigados podem chegar a soma total de 33 a 38 anos de reclusão.

Em nota, o Banco Paulista afirmou que o objeto da operação seriam operações de sua extinta área de câmbio relativas ao período de 2008 a 2011, que já foram averiguadas anteriormente.

“A atual gestão do Banco Paulista desconhece as operações investigadas e informa que a Instituição sempre se pautou pela legalidade e segue todas as normas e diretrizes do Banco Central do Brasil”, afirmou o banco.

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