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Brasil A Polícia Federal prendeu o agressor do presidenciável Jair Bolsonaro e confirmou a abertura de inquérito sobre o incidente

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Oliveira seria o único envolvido no crime. (Foto: Reprodução)

A PM (Polícia Militar) de Minas Gerais confirmou que Adelio Bispo de Oliveira, 40 anos, foi o responsável pelo golpe de faca que feriu no abdômen o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) durante ato público Juiz de Fora (MG) na tarde dessa quinta-feira.

Em nota divulgada após o incidente, a PF (Polícia Federal) confirmou que o candidato contava com a escolta de policiais federais quando foi atingido. “O agressor, preso em flagrante, foi conduzido à Delegacia da PF naquele município”, detalhou a corporação, acrescentando que um instaurado inquérito já está aberto para apurar as circunstâncias do episódio.

O incidente

Bolsonaro circulava pelas ruas do Centro de Juiz de Fora carregado nos ombros de assessores e admiradores quando Adelio se aproximou e desferiu uma facada na região do abdômen.
O homem foi detido logo após o ataque e encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora (MG), onde prestou depoimento e alegou ter sido motivado por “questões pessoais”.

Segundo informações do coronel Alexandre Nocelli, comandante da PM local, o oficial, o agressor foi agredido enquanto era escoltado até a delegacia da PF na cidade do interior mineiro. “A ação rápida dos policiais garantiu a incolumidade física do infrator, impedindo que ele fosse linchado”, ressaltou.

Ainda segundo a PM de Minas Gerais, Adelio já tinha sido acusado pelo crime de lesão corporal. O boletim de ocorrência diz que ele atentou contra a integridade física de outras pessoas em 2013.

O advogado Pedro Tiago Oliveira Santos, que atua na defesa de Adelio em uma ação trabalhista, manifestou surpresa com a informação de que seu cliente atacara o presidenciável: “Ele era servente de pedreiro. Tive pouco contato com ele mas, até aonde o conheci, não parecia uma pessoa violenta”.

Perfil

Em seu perfil no Facebook, Adelio tem diversas postagens de teor político, incluindo críticas a Jair Bolsonaro. A frase que o define na rede social é “Não importa em que partido tu militas, nem a ideologia em que acreditas, ou que fé tu praticas. Se tens prazer no triunfo da Justiça, então somos irmãos”.

O autor da página parece nutrir uma fixação por dois alvos – Bolsonaro e a maçonaria, além de supostas teses conspiracionistas.

No dia 1° de agosto, o autor questionou, por exemplo, se 30 mil comunistas foram assassinados no governo militar brasileiro. E ele próprio responde: “Numerologia maçônica?”, diz, citando supostos massacres de índios e negros no país e concluindo: “Claro, sempre vinda da direita maçônica, capitalista, burguesa e nazista”. Em seguida, afirma que Bolsonaro é apoiado “por clãs maçônicos”.

Na página, há muitas publicações em defesa do comunismo, inclusive mencionando como exemplo o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Também há ataques a políticos à políticos como a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), candidata a vice-presidente da chapa de Geraldo Alckmin (PSDB).

A última publicação é do dia 3 de agosto. Em destaque, um perfil do eleitorado de Santa Catarina e um link para reportagem sobre esse tema. Cerca de um mês antes, Adelio perfil havia feito “check-in” em uma escola de tiro em Florianópolis.

Após o ataque a Bolsonaro, a página foi duramente atacada. Também foram criados vários perfis em nome de Oliveira, depois que ele já se encontrava preso, usando a sua foto e uma imagem de uma balança, em alusão jocosa ao símbolo da Justiça.

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