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Brasil A polícia fez busca e apreensão na sede da Agência Nacional de Cinema, no Rio de Janeiro

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Christian de Castro Oliveira, diretor-presidente da Ancine. (Foto: Divulgação)

A polícia cumpriu na manhã desta quarta-feira (19) busca e apreensão na sede da Ancine (Agência Nacional do Cinema), no Rio de Janeiro, para recolher computadores, HDs, livros contábeis e outros itens utilizados por cinco integrantes do órgão, incluindo seu presidente, Christian de Castro. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Um dos servidores sobre os quais recai o mandado é o advogado Marcos Tavolari, ligado ao ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, e que atua como secretário de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual no MinC.

A ordem foi expedida pela juíza Adriana Alves dos Santos Cruz, da 5a Vara Federal Criminal do Rio. O inquérito corre em sigilo. Mas, segundo o mandado, percebe-se que o Judiciário está atrás também de valores em espécie em quantias até R$ 10 mil e de registros das câmeras de segurança.

Castro já foi alvo de denúncia que correu no âmbito da própria Ancine e que envolveu sua participação na produtora Glaz. Segundo a acusação, a produtora contratou, via recursos incentivados, a empresa de consultoria de Castro quando ele já era um dos conselheiros da Glaz.

Na época, o atual presidente afirmou que isso era uma “não questão”. “O processo está sendo tocado. É uma questão da minha atividade privada, antes da entrada na Ancine, que não acho que é o caso de tratar como diretor da agência.”

Além de Castro e Tavolari, a polícia também tem autorização para apreender objetos de Magno de Aguiar Maranhão Junior, assessor do presidente da Ancine, Ricardo Alves Vieira Martins, da secretaria executiva da entidade, e a ouvidora Carolina de Lima Cazarotto Pereira.

Registros, livros contábeis, comprovantes de pagamento e recebimento, prestações de contas, cartas, atas de reunião, contratos, pareceres, computadores, pen drives, documentos eletrônicos, joias, carros, relógios e obras de arte ligados a essas pessoas e encontrados na sede da agência também são abarcados no mandado.

A Ancine se manifestou por meio de um comunicado oficial, informando que “ainda não foi informada sobre o motivo da investigação”.

“Assim que mais detalhes forem fornecidos, informará a sociedade, os entes regulados e os servidores com a maior transparência, conforme tem sido a nova gestão. E tomará as medidas cabíveis que se fizerem necessárias.”

O comunicado prossegue ressaltando que a agência cooperará com a polícia e que “a atual gestão vem adotando desde janeiro medidas de aumento da transparência e do controle na administração dos recursos”.

Após o cumprimento da ordem, o Ministério da Cultura também soltou uma nota informando que está à disposição da Polícia Federal e da Justiça e que “até o momento não está a par de detalhes da operação”. “Assim que notificado oficialmente, tomará as medidas cabíveis na esfera administrativa”, informa.

A reportagem entrou em contato com Tavolari, que disse não estar a par do que é investigado. Ele afirma que irá contratar um advogado para tomar ciência da extensão da investigação.

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