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Por Redação O Sul | 26 de setembro de 2020
O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a confirmar que será realizado um novo concurso da Polícia Rodoviária Federal e, dessa vez, foi enfático ao citar o número de vagas e estimar prazo para a publicação do edital. Segundo Bolsonaro, o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Eduardo Aggio, levou a necessidade ao governo. Por isso, as conversas com o Ministério da Economia para liberar uma autorização estão bem avançadas.
A fala do presidente foi registrada em um evento realizado na tarde da quinta-feira (24) que foi marcado pela inauguração das novas estruturas e entrega de equipamentos para a Superintedência da PRF no Rio de Janeiro. A corporação se antecipou e não esperou o aval para formar uma comissão organizadora, em agosto. O grupo teve até o dia 14 de setembro para entregar o projeto básico do concurso que servirá para escolher a banca organizadora.
E o diretor executivo da PRF, José Hott, já confirmou que o projeto foi entregue pela comissão dentro do prazo. Inclusive, já foi realizada uma primeira reunião para discutir a proposta. Entretanto, a corporação esperará pelo aval do Ministério da Economia para dar início ao processo de escolha da banca, que não deve demorar para ser definida.
Embora Bolsonaro tenha comentado por 2 mil vagas, a Polícia Rodoviária Federal tem um pedido confirmado para preenchimento de 2.772 vagas de níveis médio e superior. Desta forma, o aval divulgado pelo Ministério da Economia pode ser ainda superior a 2 mil vagas e a corporação espera realizar um de seus maiores concursos para repor o efetivo. Entretanto, a comissão formada é apenas para o cargo de policial, carreira única, de nível superior. Para este, o pedido foi para 2.634 vagas, confirmado pela própria corporação e pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
Apesar do congelamento salarial dos servidores, 162 mil funcionários públicos terão aumento. O grupo corresponde a 25% dos funcionários do Executivo federal, que vai aumentar o salário neste ano com progressões ou promoções na carreira. Isso porque existe uma brecha na lei que congelou salários do funcionalismo até o fim de 2021, que permite que esses adicionais continuem sendo dados.
Aumento
Apesar do congelamento salarial dos servidores, 162 mil funcionários públicos terão aumento. O grupo corresponde a 25% dos funcionários do Executivo federal, que vai aumentar o salário neste ano com progressões ou promoções na carreira. Isso porque existe uma brecha na lei que congelou salários do funcionalismo até o fim de 2021, que permite que esses adicionais continuem sendo dados.
A informação é do Ministério da Economia e foi obtida em reportagem do sábado (26) do jornal Folha de S.Paulo. Os dados mostram que 100 mil servidores subiram na carreira entre janeiro e agosto e outros 62 mil devem ser beneficiados até dezembro. Hoje, o Executivo federal conta com cerca de 602 mil funcionários públicos ativos.
O custo anual com as progressões automáticas por tempo de serviço e promoções por mérito, como no caso de cursos de capacitação, chega a R$ 500 milhões no Executivo federal.
As progressões são a maior parte do crescimento da folha de salários do governo, pressionando do teto de gastos e limitando outros tipos de despesa no serviço público.
Os 100 mil servidores que avançaram nas carreiras neste ano são do Ministério da Economia, Banco Central e Itamaraty, órgãos que reúnem algumas das carreiras mais bem pagas do serviço público.