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Brasil A Polícia Federal pediu ao Supremo para analisar se o inquérito contra o ministro das Relações Exteriores deve migrar para a 1ª instância

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Aloysio, de 73 anos, foi ministro das Relações Exteriores entre março de 2017 e dezembro de 2018, durante o governo de Michel Temer. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O delegado Leandro Alves Ribeiro, da PF (Polícia Federal), ao STF (Supremo Tribunal Federal) para avaliar se deve ser enviado à primeira instância da Justiça inquérito aberto para investigar o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes.

Nunes é investigado no inquérito por ter supostamente recebido R$ 500 mil da empreiteira Odebrecht por meio de caixa 2 para a campanha eleitoral ao Senado – trata-se de um desdobramento da Operação Lava-Jato. O ministro afirma que as acusações são mentirosas e que teve a prestação de contas de 2010 aprovada pela Justiça Eleitoral.

Ribeiro afirma que “a suposta conduta” teria sido praticada em 2010, quando o investigado era secretário da Casa Civil de São Paulo.

No começo de maio, o Supremo decidiu que só permaneceriam na Corte fatos ocorridos durante o mandato e que tivesse relação com o cargo.

O delegado afirma que, se o relator, ministro Gilmar Mendes, entender pela permanência do processo no STF, será necessário prazo adicional de 60 dias para conclusão da coleta de provas.

“Encaminhem-se os autos ao Supremo Tribunal Federal, para a manifestação do Ministro Relator sobre a continuidade das investigações no âmbito do Supremo Tribunal Federal e, raso decidido pela continuidade, solicitando a devolução dos autos, com novo prazo de sessenta dias, para continuidade das investigações”, disse no documento protocolado na última terça-feira (12) e tornado público na quarta-feira (13).

Investigações

Conforme o documento, a suspeita é de que Aloysio Nunes tenha pedido a um executivo da Odebrecht valores para campanha ao Senado por meio de caixa dois, sem declaração à Justiça Eleitoral.

O dinheiro teria sido entregue em duas entregas em hotéis na Zona Sul de São Paulo em 24 de agosto e em 23 de setembro de 2010 por pessoas ligadas ao doleiro Álvaro Novis a um emissário supostamente indicado por Aloysio Nunes.

O delegado informa que os dados dos sistemas de controle extraoficiais da Odebrecht ainda estão sendo “espelhados” para análise da PF.
Por isso, pede que, caso Gilmar Mendes, mantenha o caso no STF, os agentes possam concluir a avaliação desses informações.

Leandro Ribeiro diz, que os documentos de corroboração apresentados pelos delatores são precários e por isso os agentes passaram a ouvir testemunhas e delatores para tentar avançar na apuração.

Um documento anexado ao pedido da PF, assinado pelo agente Guilherme Tolomelli, do dia 7 de junho, afirma que pesquisas em hotéis da cidade de São Paulo não identificaram pessoas ligadas ao ministro Aloysio Nunes que possam ter recebido “valores em espécie entregues por pessoas ligadas ao doleiro Álvaro Novis”.

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