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Brasil A prévia da inflação brasileira desacelerou em julho, mas é a maior para o mês desde 2004

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Previsão para a inflação neste ano passou de 4% para 3,94%. (Foto: Divulgação)

O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15), que é uma prévia da inflação oficial do País, desacelerou de 1,11% em junho para 0,64% em julho, informou nesta sexta-feira (20) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Apesar da desaceleração, essa foi a maior taxa para o mês de julho desde 2004 (0,93%), impactada sobretudo pela alta dos preços de alimentos, transportes e habitação. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 acelerou para 4,53%, acima dos 3,68% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores e levemente acima do centro da meta de inflação do BC (Banco Central) para o ano, que é de 4,5%.

A disparada de preços registrada no mês passado (1,11%) foi a maior variação para um mês de junho desde 1995 e aconteceu na esteira da greve dos caminhoneiros, que paralisou o País no final de maio e provocou o aumento nos preços de alimentos, da energia elétrica e dos combustíveis.

O que mais pesou

Apesar da desaceleração de junho para julho, os preços dos grupos alimentação e bebidas (0,61%), transportes (0,79%) e habitação (1,99%) foram os que mais pesaram no período, contribuindo com 0,61 ponto percentual, ou 95% do índice, segundo o IBGE.

Grupos

O grupo dos alimentos que, em junho, apresentou alta de 1,57%, veio em julho com taxa de 0,61%. Essa desaceleração ocorreu por conta do realinhamento nos níveis de preços médios de itens alimentícios, que haviam subido em junho, em decorrência da paralisação dos caminhoneiros ocorrida no final do mês de maio. Entre os itens com as principais variações negativas do mês de julho estão batata-inglesa (-24,80%), tomate (-23,57%), cebola (-21,37%), hortaliças (-7,63%) e frutas (-5,24%).

Por outro lado, outros itens alimentícios seguem em alta, como o leite longa vida (18,30%), o frango inteiro (6,69%), o frango em pedaços (4,11%), o arroz (3,15%), o pão francês (2,58%) e a carne (1,10%). A alimentação fora (0,38%), por sua vez, mostrou leve aceleração no nível de preços ante a taxa de 0,29% registrada em junho.

No grupo transportes (0,79%), após a alta de 5,94% no mês de junho, os combustíveis vieram com queda de 0,57%, por conta da redução nos preços médios do óleo diesel (-6,29%), do etanol (-0,78%) e da gasolina (-0,37%).

Ainda nos transportes, destaca-se o item passagem aérea, com variação de 45,05% e impacto de 0,12 ponto percentual. Destacam-se também os itens ônibus interestadual (4,60%), decorrente do reajuste médio de 10,14% nas passagens, a partir de 2 de julho; ônibus urbano (1,42%), em razão do reajuste de 9,72% no valor da passagem no Rio de Janeiro (7,50%), a partir de 21 de junho; e ônibus intermunicipal (1,07%), em função dos reajustes médios de 8,94% em 17 de junho e 4,50% em 18 de junho, respectivamente, nas regiões metropolitanas de Porto Alegre (9,40%) e São Paulo (1,12%).

Os demais grupos de produtos e serviços tiveram variações entre o -0,14% do vestuário e o 0,36% dos artigos de residência. Todas as 11 regiões pesquisadas apresentaram desaceleração na variação de um mês para o outro, mas apenas a Região Metropolitana de Curitiba (1,01%) registrou índice acima de 1%, em razão do reajuste de 15,06% nas tarifas de energia elétrica (12,10%) a partir de 24 de junho.

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https://www.osul.com.br/a-previa-da-inflacao-brasileira-desacelerou-em-julho-mas-e-a-maior-para-o-mes-desde-2004/ A prévia da inflação brasileira desacelerou em julho, mas é a maior para o mês desde 2004 2018-07-20
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