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Brasil A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, nasceu em Ceilândia, perto de Brasília, e conheceu o marido na Câmara dos Deputados

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Primeira-dama não está com a doença. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

A nova primeira-dama, Michelle Bolsonaro, não gosta de dar entrevistas, mas já disse que quer se dedicar a projetos sociais. Ela é ex-assessora parlamentar e conheceu o marido, Jair Bolsonaro, na Câmara dos Deputados.

A felicidade em pessoa. O estado de espírito da nova primeira-dama do Brasil estava estampado no rosto. Os sorrisos, acenos e cumprimentos discretos na posse revelam muito sobre a personalidade de Michelle Bolsonaro, uma mulher que nasceu e foi criada tão perto e tão longe dos palácios da capital.

A exatos 35 quilômetros do Palácio do Planalto, a maior cidade do Distrito Federal é também uma das mais pobres. Ceilândia tem brasileiro de todo canto, mas é conhecida como o berço dos nordestinos. Lá nasceu e foi criada Michelle de Paula Firmo Reinaldo. Os antigos vizinhos têm boas lembranças dessa época.

“Era alegre. Alegre, nunca vi coisa ruim junto com ela”, conta Líria Messias, vizinha da família de Michelle. A primeira-dama do Brasil tem 38 anos e é a mais velha de cinco irmãos. Os pais ainda vivem em Ceilândia, uma dona de casa e um motorista de ônibus aposentado.

Amigos dizem que Michelle já fez de tudo para que a família fosse morar em outro lugar, mas ninguém quer sair de lá. A história da menina Michelle é bem parecida com a história de tantas outras meninas que vivem em bairros da periferia das grandes cidades brasileiras. Em Ceilândia, ela sempre estudou em escola pública, concluiu o ensino médio, e precisou ajudar a mãe nas despesas de casa. Trabalhou num supermercado, e em uma indústria de alimentos, seu primeiro emprego com carteira assinada.

Em 2004, Michelle conseguiu um emprego de secretária parlamentar na Câmara. O encontro com o então deputado Jair Bolsonaro foi em 2006. Ela foi trabalhar no gabinete de Bolsonaro e depois se casaram no civil. Em 2008, o Supremo Tribunal Federal proibiu o emprego de parentes no serviço público e o deputado demitiu a mulher. O casamento, numa cerimônia evangélica, aconteceu em 2013, no Rio. Michelle já tinha uma filha, de um relacionamento anterior, Letícia, agora com 16 anos. E depois tiveram Laura, de 8.

Michelle se manteve firme depois do atentado a Bolsonaro em Juiz de Fora, em setembro. E foi firme também no período em que o então candidato foi liberado do hospital e fez a campanha em casa, em pleno segundo turno.

Durante a campanha, ela ficou nos bastidores. Ela evitava entrevistas a todo custo. Deu depoimento apenas uma vez no programa eleitoral. No discurso da vitória, preferiu, mais uma vez, a discrição.

Michelle já disse que concorda com 99% das ideias do marido, mas também que já discordou da forma como ele usou as palavras em certas ocasiões. Agora, que os bastidores da campanha ficaram para trás, ela avisa: não será uma primeira-dama decorativa, vai assumir o protagonismo no que é a sua grande paixão: a assistência social.

A primeira-dama nasceu numa família católica e se tornou evangélica na adolescência. No Rio, ela frequenta a Igreja Batista Atitude. E durante anos, se dedicou a ações sociais.

“Hoje, a Michelle ajuda nos trabalhos sociais com distribuição de alimentos, festas de final de ano para instituições carentes e também ajuda no Ministério de Surdos, que a gente chama de Incluir”, diz Josué Valandro Júnior, pastor da Igreja Batista Atitude.

“Tive essa aproximação de pessoas com deficiência, os surdos, eu tenho um tio surdo também, e tenho muito amor por essa comunidade. Quero fazer o melhor”, explicou Michelle.

No fim de setembro, ela participou da formatura da Trupe Miolo Mole, um grupo que leva alegria a crianças internadas em hospitais. Em dezembro, ajudou a organizar uma festa de Natal para crianças pobres de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Sem alarde, Michelle Bolsonaro já está fazendo articulações em Brasília para botar em prática um projeto social para o governo do marido.

A primeira ação começou já na posse. A estilista Marie Lafayette criou os dois vestidos que a primeira-dama usou. A inspiração veio de dois ícones da moda: Grace Kelly, princesa de Mônaco, e Jacqueline Kennedy, ex-primeira-dama dos Estados Unidos. Marie já tinha sido responsável pelo vestido do casamento de Michelle. Mas, para ganhar a preferência da primeira-dama nesse momento único, a estilista fez a proposta certeira.

“Eu falei pra ela, poxa eu tive uma ideia: ‘por que a gente não junta estes vestidos todos que você vai ter que usar?’ Porque existe um protocolo também de se vestir em eventos oficiais, e depois esses vestidos podem ser vendidos, leiloados. E aí ela vai escolher instituições que sejam do agrado dela, que enfim, toquem o coração dela para que ela faça essas doações”, conta a estilista.

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