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Saúde “A primeira pessoa que viverá até os 150 anos já nasceu”, diz especialista em longevidade da Universidade de Harvard

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Até 2035 uma pílula rejuvenescedora baseada em reprogramação genética e inteligência artificial poderá revolucionar o envelhecimento humano. (Foto: Freepik)

E se, em vez de envelhecer, fosse possível “voltar no tempo” com um simples comprimido? A pergunta que parece maluca, mas está cada vez mais próxima da realidade, segundo o geneticista David Sinclair, da Universidade Harvard. Em entrevista ao podcast Moonshots, em julho, ele afirmou: “A primeira pessoa que viverá até os 150 anos já nasceu.”

Sinclair é uma das principais vozes quando o assunto é longevidade, e ele e acredita que, em menos de uma década, terapias genéticas capazes de reverter o envelhecimento estarão disponíveis para uso clínico.

No podcast ele explicou que o foco de sua pesquisa é a reprogramação epigenética. Em outras palavras, trata-se de um processo que “reseta” o relógio biológico das células, restaurando características de tecidos jovens. Resultados já foram demonstrados em camundongos e macacos, com regeneração de nervos ópticos e recuperação de funções celulares críticas.

O trabalho é parte do ambicioso Dog Aging Project, realizado em parceria com a Texas A&M University e a University of Washington, e prevê ensaios clínicos com humanos até 2026, começando com pacientes que sofrem de doenças oculares. O custo estimado por terapia, neste início, deve variar entre US$ 300 mil e US$ 2 milhões. A ideia é que, até 2035, a tecnologia se torne mais acessível, com a criação de uma “pílula rejuvenescedora” movida por inteligência artificial (IA).

Mas a promessa de estender a vida humana para 120, 130 ou até 150 anos está longe de ser consenso. De acordo com o Infobae, especialistas em longevidade, como Jan Vijg e Aubrey de Grey, alertam para os desafios éticos, sociais e regulatórios dessas terapias. De Grey chama atenção para o risco de acesso desigual a essas tecnologias, enquanto o gerontologista S. Jay Olshansky argumenta que “não basta viver mais, é preciso viver bem”.

A ciência, de fato, vem acumulando avanços. Em reportagem, o jornal argentino mostrou que estudos publicados na Nature Aging relatam o rejuvenescimento de órgãos em animais e a ativação de circuitos genéticos ligados à longevidade. A inteligência artificial está acelerando esse processo, ao analisar grandes volumes de dados genéticos e prever compostos com potencial antienvelhecimento. Gigantes da biotecnologia nos Estados Unidos, Europa e Ásia já investem bilhões nessa nova fronteira da saúde.

No entanto, o futuro da longevidade também passa pela forma como vivemos hoje. Regiões conhecidas como zonas azuis, – como partes do Japão, Itália e Costa Rica –, mostram que alimentação balanceada, convívio social e baixos níveis de estresse podem prolongar a vida de forma natural. A expectativa global é de 73,4 anos, mas em países como o Japão, ela ultrapassa 84 anos.

Enquanto os debates éticos se multiplicam e os testes seguem em curso, uma coisa é certa: a busca por prolongar a vida é tão antiga quanto a própria humanidade. E você, toparia viver até os 150 anos? (Com informações do jornal O Globo)

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https://www.osul.com.br/a-primeira-pessoa-que-vivera-ate-os-150-anos-ja-nasceu-diz-especialista-em-longevidade-de-harvard/ “A primeira pessoa que viverá até os 150 anos já nasceu”, diz especialista em longevidade da Universidade de Harvard 2025-08-01
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