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Política “A procissão no Rio em louvor ao vírus é declaração de guerra ao SUS”, diz Renan Calheiros sobre ato em apoio a Bolsonaro

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Bolsonaro participou de um passeio com motociclistas que reuniu milhares de pessoas no Rio

Foto: Alan Santos/PR
Bolsonaro participou de um passeio com motociclistas que reuniu milhares de pessoas no Rio. (Foto: Alan Santos/PR)

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), chamou de “procissão em louvor ao vírus” e “declaração de guerra ao SUS [Sistema Único de Saúde]” a manifestação em apoio ao presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, ocorrida no domingo (23).

Bolsonaro participou de um passeio com motociclistas que reuniu milhares de pessoas nas ruas da capital fluminense. Sem máscara, ele cumprimentou diversos apoiadores. Muitos também não utilizavam a proteção contra o coronavírus.

“A prioridade é barrar a pandemia, mas Bolsonaro rema para trás. A procissão no Rio em louvor ao vírus é declaração de guerra ao SUS”, escreveu Calheiros em uma rede social nesta segunda-feira (24).

O relator da CPI afirmou ainda que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, terá que explicar a “molecagem com dinheiro público”. O governo destacou centenas de policiais para atuarem na segurança da manifestação.

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello também compareceu ao evento. Sem máscara, o general do Exército subiu em um carro de som e, ao lado de Bolsonaro, fez um breve discurso.

A participação do ex-ministro ocorreu três dias após ele ter prestado depoimento à CPI da Covid. Aos senadores, Pazuello se disse favorável às medidas de distanciamento social e ao uso de máscara.

“Pazuello pisoteia disciplina e hierarquia e ri a céu aberto”, disse Calheiros nesta segunda. “A CPI terá muito assunto”, acrescentou. A ida de Pazuello ao evento gerou polêmica. Pelas regras do Exército, militares da ativa não podem participar de atos políticos.

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