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Brasil A procuradora Raquel Dodge mandou presos da Operação Skala serem ouvidos de novo, agora na presença de procuradores

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(Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

Os presos da Operação Skala que estão detidos na sede da Polícia Federal, em São Paulo, voltaram a ser a ser ouvidos neste sábado. Os novos depoimentos foram determinados pela procuradora-geral Raquel Dodge, que solicitou a presença de integrantes da PGR (Procuradoria-Geral da República) nas oitivas. Um dos primeiros a falar foi o advogado e amigo do presidente Michel Temer José Yunes.

A maioria dos depoimentos aconteceu na quinta-feira, quando a operação foi deflagrada. Como os integrantes da Procuradoria só chegaram a São Paulo no final do dia, não participaram.

Além de José Yunes, também foram relacionados o ex-ministro Wagner Rossi e seu ex-assessor Milton Hortolan. Os procuradores querem que o coronel João Baptista Lima fale, porém sua defesa alega que ele ainda não tem condições físicas e psicológicas de se pronunciar. Na manhã deste sábado, o advogado Cristiano Benzota esteve na sede da PF com uma mala, alegando se tratar de uma entrega de roupa de cama para o seu cliente.

De acordo com ele, o quadro de saúde de Lima segue delicado e os remédios já estão com ele na cela de 10 metros quadrados, que fica no terceiro andar do prédio da PF. Benzota disse que “com certeza” Lima não fala neste sábado e que uma nova data “vai depender da PF”.

“Ele só vai falar quando reunir condições de saúde e psicológicas para tanto”, afirmou o advogado. Ele deixou a PF perto do meio-dia.”

Entre os presos também estão Antonio Celso Grecco, dono da Rodrimar; Eduardo Luiz de Brito Neves, Maria Eloisa Adenshon Brito Neves, Carlos Alberto Costa e Carlos Alberto Costa Filho.

Com os novos depoimentos, os investigadores querem identificar possíveis contradições nos depoimentos já dados entre quinta e sexta-feira.

Antes de Benzota, por volta das 10h30, o advogado Rodrigo Dall’Acqua, da defesa de Yunes, chegou à sede da PF com uma pequena sacola para “entregar remédios e itens de higiene pessoal” para o amigo de Temer. Dall’Acqua, que esteve no local pelo mesmo motivo, disse que ainda não tinha conseguido contato com Yunes. Até o meio-dia não tinha deixado a sede da PF.

Complô

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse durante a semana acreditar que existe um complô contra o presidente Michel Temer. Ao comentar a prisão, na manhã de quinta-feira, de pessoas próximas ao presidente, Marun relacionou o fato à possibilidade de Temer tentar a reeleição. Foram presos temporariamente na Operação Skala, deflagrada pela Polícia Federal, José Yunes, ex-assessor do presidente, e Wagner Rossi, ex-ministro da Agricultura, entre outros.

“Entendemos que a decisão do presidente de colocar a possibilidade de vir a disputar a reeleição faz com que novamente se dirijam contra nós os canhões da conspiração. […]. Eu, sinceramente, entendo que isso faz parte de um enredo, de um complô. […]. Eu não acredito em coincidências. Sempre que o Brasil dá uma reagida, surgem flechas envenenadas dirigidas ao presidente Temer”, disse o ministro, em entrevista no Palácio do Planalto.

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