Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
22°
Thunderstorm

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo A Procuradoria Geral da Bolívia acusou o ex-presidente Evo Morales, refugiado na Argentina, por terrorismo e pede a sua prisão

Compartilhe esta notícia:

Evo renunciou ao cargo de presidente após 14 anos no cargo. (Foto: Reprodução/Twitter)

A Procuradoria Geral da Bolívia voltou a acusar o ex-presidente Evo Morales por supostos crimes de terrorismo e por financiar a prática. Desde dezembro, Evo está na Argentina como refugiado após deixar o poder em uma crise eleitoral.

De acordo com a procuradoria, o ex-presidente teria coordenado por telefone com um líder plantador de coca o bloqueio alimentar e o cerco das capitais durante os conflitos que tomaram o país em 2019, ano de acusações de fraude nas eleições presidenciais.

Os procuradores baseiam a acusação atual em perícias feitas na Colômbia. “As amostras têm uma alta probabilidade de identificar a voz do Sr. Evo Morales Ayma”, segundo o comunicado.

“Não deixe entrar comida nas cidades, vamos bloquear, cerco de verdade”, diz a voz na suposta ligação do ex-presidente ao líder do plantador de coca Faustino Yucra Yarmi.

Cerco contra Evo

É a segunda vez que a instituição judicial solicita a prisão de Evo. Em dezembro, os procuradores pediram a prisão do ex-presidente por sedição e terrorismo nos mesmos casos. Na época, anunciaram que solicitariam sua prisão à Interpol, mas o processo não avançou.

Em fevereiro, o Ministério Público abriu outro processo contra o ex-presidente por suposta fraude eleitoral, mas até agora não houve avanços.

Evo renunciou ao cargo de presidente após 14 anos no cargo e intensos protestos nas ruas pelo o que a OEA chamou de irregularidades nas eleições de outubro de 2019, nas quais tentava um novo mandato até 2025.

Eleições gerais

Inicialmente programadas para 3 de maio e adiadas por causa do coronavírus, as eleições gerais na Bolívia serão em 6 de setembro – anunciou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Salvador Romero, depois de um acordo entre os partidos.

A Bolívia retornará às eleições após os comícios de 20 de outubro do ano passado, anulados após os violentos protestos da oposição, que denunciou uma fraude a favor do então presidente Evo Morales.

Depois da renúncia de Morales, a senadora de direita Jeanine Áñez assumiu a presidência da Bolívia provisoriamente, mas depois acabou decidindo que será candidata nas próximas eleições.

Romero disse que o TSE trabalhará para criar condições de biossegurança para as eleições. A pandemia já infectou mais de 40.509 pessoas na Bolívia e deixou 1.476 mortos.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

A imprensa internacional repercute o exame positivo de Bolsonaro para o coronavírus
Donald Trump publicou um decreto em que o país revogará o visto de estudantes estrangeiros que estiverem cursando aulas on-line
https://www.osul.com.br/a-procuradoria-geral-da-bolivia-acusou-o-ex-presidente-evo-morales-refugiado-na-argentina-por-terrorismo-e-pede-a-sua-prisao/ A Procuradoria Geral da Bolívia acusou o ex-presidente Evo Morales, refugiado na Argentina, por terrorismo e pede a sua prisão 2020-07-07
Deixe seu comentário
Pode te interessar