Sábado, 04 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 15 de junho de 2020
Muitos de nós já perderam alguma coisa em algum trem — como celular, óculos, carteira, fones de ouvido —, mas certamente poucos deixaram para trás em um vagão uma sacola cheia de ouro.
Foi o que uma pessoa fez na Suíça. E as autoridades agora querem saber quem foi.
Elas estão buscando o dono de mais de 3 quilos de ouro, estimados em US$ 191 mil (cerca de R$ 960 mil), deixados em um vagão em outubro do ano passado.
O trem viajava entre as cidades de St. Gallen e Lucerna.
O dono tem até cinco anos para reaver o ouro, segundo uma nota oficial da Promotoria de Lucerna.
A descoberta está sendo revelada agora depois de meses em que a polícia procurou o dono sem obter sucesso. As autoridades não deixaram claro como irão comprovar a veracidade de quem disser que o ouro é seu.
Descoberta arqueológica
Através de uma tecnologia de ponta utilizando radares, um grupo de pesquisadores realizou uma descoberta sem precedentes, na cidade de Elbląg, Polônia. Ao analisarem o solo do local, os estudiosos encontraram ruínas de torres, daquele que já foi um castelo da Ordem dos Cavaleiros Teutônicos.
De acordo com os arqueólogos, o local serviu como o centro oficial dos Mestres da Ordem Teutônica, por volta de 1246 d.C e foi destruído após a Guerra dos Treze Anos, na região — sobrando apenas algumas paredes externas.
Porém, a área sempre foi alvo de curiosidade de pesquisadores que almejavam saber um pouco mais sobre a construção e forma do castelo. Após a nova descoberta, foi possível entender melhor a estrutura da fortaleza. Os pesquisadores encontraram no solo Elbląg, fundações do que provavelmente serviu como uma das torres da área externa da parte leste do castelo.
Segundo os estudiosos, a descoberta ajuda a dar uma nova ideia sobre o local, já que até os dias de hoje, não existe uma representação fiel de como era a estrutura original do castelo.
Segundo Lech Trawicki, diretor do Museu Arqueológico e Histórico de Elbląg, a pesquisa só está no começo e o intuito atual é descobrir ainda mais evidências sobre a antiga construção. “Agora queremos analisar a área mais ampla possível para obter uma imagem completa do castelo”, afirmou Trawicki.