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Mundo Após prisões de centenas de manifestantes, Joe Biden diz que “ordem deve prevalecer”

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As declarações de Biden vieram no momento em que o número de detidos nos protestos chegou a mais de 2 mil.

Foto: Reprodução
As declarações de Biden vieram no momento em que o número de detidos nos protestos chegou a mais de 2 mil. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu nesta quinta-feira (2) o direito ao livre protesto no país, em referência às manifestações em dezenas de campi de universidades americanas contra a guerra em Gaza, mas disse que “ações violentas” não serão toleradas, e que “a ordem deve prevalecer”. As declarações de Biden vieram no momento em que o número de detidos nos protestos chegou, de acordo com um levantamento, a mais de 2 mil.

Em declarações a jornalistas na Casa Branca, Biden disse que os atos nas universidades “testam dois princípios fundamentais dos EUA”: o direito à liberdade de expressão e o estado de direito. Apesar de defender a realização de protestos, o presidente equiparou ações violentas, como a destruição de propriedade e a ameaças violentas, à ocupação de prédios e campi – na terça-feira, o presidente havia dito que estudantes que invadiram um prédio da Universidade Columbia estavam “errados” e não agiam “de forma pacífica”.

“A discordância é essencial para a democracia. Mas a discordância jamais deve levar à desordem ou à negação dos direitos dos outros, e os estudantes devem poder terminar o semestre e suas educações universitárias”, disse Biden, se referindo ao adiamento de aulas e provas em algumas instituições por causa dos protestos. “Nós somos uma sociedade civil, e a ordem deve prevalecer.”

Antes da intensificação dos protestos nas universidades, centrados em pedidos de cessar-fogo em Gaza e nas críticas à postura do presidente americano desde o início da guerra, Biden havia feito críticas aos movimentos dentro dos campi. Em abril, ele atacou “protestos de viés antissemita”, e também aqueles que “não entendem o que acontece em Gaza” – nesta quinta-feira, ele voltou a condenar o antissemitismo, e que não há espaço para “discurso de ódio ou de violência de qualquer tipo”.

Desde o mês passado, dezenas de campi nos EUA viram os protestos contra a guerra em Gaza ganharem força, a começar pela Universidade Columbia, em Nova York, onde um acampamento foi desmantelado pela polícia e mais de 100 pessoas foram presas. No Texas, a Guarda Nacional do estado foi acionada e, além das prisões, houve agressões contra estudantes e professores, algumas delas gravadas e divulgadas em redes sociais.

Nesta quinta-feira, mais de 200 pessoas foram presas depois que a polícia entrou no campus da Universidade da Califórnia em Los Angeles (Ucla) para desmantelar um acampamento pró-Palestina. Foram usadas balas de borracha, spray de pimenta e bombas de efeito moral para tentar dispersar a multidão e derrubar as barreiras que protegiam as barracas, que foram desmanteladas.

A tensão estava elevada desde terça-feira à noite, quando pessoas não identificadas, usando roupas pretas e máscaras, atacaram o acampamento, e houve confronto com os manifestantes, deixando ao menos 15 feridos. No dia seguinte, policiais começaram a chegar ao campus, um sinal de que a ofensiva para desmantelar o protesto estava próxima.

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