De Liverpool, ela diz acreditar que até o fim do ano teremos algum tipo de vacina, “mesmo que não seja uma proteção alta”. Ela celebra que, pela primeira vez na história, a comunidade científica se dedica a uma coisa só:
“Eu realmente pretendo passar o Natal no Brasil e tenho esperança de que isso vai ser possível. O progresso que tem sido feito mundialmente com todas as vacinas é extraordinário.”
O doutor Julio Croda, infectologista da Fiocruz, fez parte do Ministério da Saúde até 24 de março, e lamenta que o governo tenha adotado a imunidade de rebanho como política de Estado, o que define como “um genocídio”. Ele conta que o conceito também é chamado de ‘mortalidade de rebanho’, pois muitas vidas são perdidas para que se possa atingi-lo.
“Isso aconteceu em 1918, com a Gripe Espanhola, e tá acontecendo com Covid também. Como os EUA, o Brasil é visto como um mau exemplo nesse sentido, pois como as medidas de controle coletivas são ineficazes, vemos a história natural da doença.”

