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Variedades A vida de Kim Basinger, atriz que chegou aos 70 anos reclusa e longe dos holofotes

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Kim Basinger em cena de "50 tons de cinza", em 2017. (Foto: Divulgação)

Kim Basinger, emocionada, chorou ao aceitar o Oscar por seu papel em “Los Angeles – Cidade proibida”, em 1998. “Se alguém tem um sonho, que o persiga. Ele sempre se torna realidade”, disse ela diante dos membros da Academia de Hollywood.

Vinte e cinco anos depois, a atriz completou 70 anos, com uma história marcante não apena no cinema, mas também na moda e na música. Sua vida sempre atraiu holofotes no mundo todo, mas há algum tempo pouco se sabe sobre a mulher que encarnou o mito de sex symbol nos anos 1980.

Em 1983, estampar uma capa da Playboy acabou lhe abrindo as portas do cinema. Pouco depois, ela conseguiu um papel em uma das sagas cinematográficas de maior duração e sucesso. A atriz, que nasceu em 1953 em Atenas (Geórgia, nos EUA), emprestou sua beleza a uma bond girls no filme “Nunca diga nunca” (Irvin Keshner, 1983) e depois interpretando uma dona de galeria de arte que redescobre sua sexualidade em meio a sadomasoquismo, cerejas e mel em “Nove e meia semanas de amor” (Adrian Lyne, 1986).

A vida e a personalidade de Basinger sempre estiveram em destaque ao longo de toda a sua carreira. Mas a mulher que seduziu meio mundo é tímida e sofreu com o medo do palco ao longo de sua vida profissional. A atriz nunca escondeu que sofreu muito com as consequências da fama.

Sofreu frequentes ataques de ansiedade e agorafobia, uma situação com a qual teve de lutar durante anos e que, por vezes, o levou a se isolar em casa durante meses. “Às vezes, ainda fico ansiosa, mas isso não me paralisa como antes”, disse ela em entrevista em 2022, publicada pelo Daily Mail.

Kim Basinger deixou chorando seu teste de elenco para “Nove e meia semanas de amor” em 1986. Depois de ligar para seu agente para reclamar que se sentia humilhada e que tinha sido a pior experiência de sua vida, ela encontrou um bilhete do diretor Adrian Lyne em sua casa, com 24 rosas vermelhas.

O resto é história: ela aceitou o papel, o que a catapultou à fama mundial. Mas não exatamente pelo que ela esperava, mas por sua beleza física. A cena em que ela faz um strip-tease diante de um jovem Mickey Rourke a tornou, no final dos anos 1980, um mito erótico, o que a assombrou para sempre. E isso deixou marcas em sua carreira e em sua vida. “Eu só queria me levantar e ir embora”, admitiu a atriz americana, que tinha 33 anos quando o filme foi rodado.

Aparência

Desde sua estreia em Hollywood na década de 1970, Kim Basinger tem sido frequentemente escalada para papéis que privilegiam sua aparência. A maioria reforçando uma ideia de mulher fatal, em personagens às voltas com interesses amorosos e certo suspense erótico. Ela mesma falou em várias ocasiões sobre como se sentiu como um objeto sexual.

No mesmo ano em que o filme “Titanic”, de James Cameron, ganhou nada menos do que 13 prêmios no Oscar, Kim Basinger ganhou seu Oscar de melhor atriz. Foi graças ao papel em “Los Angeles – Cidade proibida”, filme de suspense de 1997 dirigido por Curtis Hanson.

Divórcio

Em 1998, Kim Basinger, diante de milhões de espectadores do Oscar, agradeceu a Alec Baldwin, seu marido e pai de sua única filha, pelo apoio incondicional à sua carreira cinematográfica. Dez anos depois, após um divórcio rumoroso e 3,5 milhões de euros em advogados, os gritos do ator ganharam as manchetes na imprensa internacional. Desta vez por causa de um insulto de Baldwin à filha, então com 13 anos, durante o processo de divórcio: “Ingrata e tola”, ele foi ouvido dizendo.

Reclusão

Kim Basinger se esforçou muito para conseguir papéis mais sérios, que valorizassem seu talento como atriz, mas as cenas de nudez em “Nove semanas e meia” a assombraram para sempre. Seu talento permaneceu ofuscado, enquanto outros artistas contemporâneos conquistavam mais espaço, sobretudo com o surgimento das séries de televisão.

Por isso, Basinger não parece incomodada por viver longe da atuação. Ela aceitou o papel em “50 tons de cinza” por insistência de sua filha. “Não sinto pressão por não estar onde poderia”, disse em entrevista. “Tive muita sorte na vida, e seria muito triste querer ter 20 anos de novo.”

Seu último registro de trabalho é uma participação no curta de animação Back Home Again (2021), segundo o site Imdb. Ela também não é vista em eventos públicos ou tapetes vermelhos em Hollywood ou em qualquer outro lugar. Na verdade, a maior parte das notícias que aparecem com seu nome no site da People, por exemplo, não são sobre ela, mas sobre sua filha, que a tornou avó pela primeira vez em 2023.

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