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Política Ação penal do golpe: julgamento de coronéis no Supremo será na próxima semana

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Há mais duas sessões para o julgamento, nos dias 18 e 19 de novembro. (Foto: Luiz Silveira/STF)

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o segundo dia de julgamento dos dez réus do “núcleo de ações coercitivas” (núcleo 3) do plano de golpe com as manifestações das defesas. A sessão desta etapa foi dedicada exclusivamente às sustentações orais remanescentes, permitindo que os representantes legais dos acusados apresentassem seus últimos argumentos antes do início da votação. A previsão é de que a análise pelos ministros tenha início na próxima semana. Conforme o calendário definido, ainda estão reservadas mais duas sessões para a continuidade do julgamento, nos dias 18 e 19.

Este núcleo reúne oficiais das Forças Especiais do Exército, os chamados “kids pretos”, além de um policial federal que, de acordo com a denúncia formulada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), teriam assumido responsabilidades por ações operacionais dentro da suposta trama golpista. Entre essas ações, segundo a acusação, estariam planos que envolveriam desde a preparação de atos coordenados até a execução de autoridades públicas. A PGR reiterou o pedido de condenação de todos os réus incluídos neste segmento do processo.

Na quarta-feira (12), os advogados dos tenentes-coronéis Rodrigo Bezerra, Ronald Ferreira de Araújo Junior e Sérgio Cavaliere, além do defensor do policial federal Wladimir Matos Soares, apresentaram seus argumentos finais. No caso de Bezerra, apontado na denúncia como sendo o agente identificado pelo codinome “Brasil” no suposto plano para matar o ministro do STF Alexandre de Moraes, o advogado Jeffrey Chiquini afirmou que não existem provas suficientes que confirmem essa participação, solicitando assim sua absolvição.

A situação de Ronald Ferreira de Araújo Júnior foi tratada de maneira distinta. Para ele, a PGR pediu a desclassificação dos crimes inicialmente atribuídos, sustentando que a conduta do acusado seria mais compatível com o delito de incitação ao crime. A defesa concordou com essa readequação.

No caso do tenente-coronel Sérgio Cavaliere, a defesa também pleiteou a possibilidade de desclassificação das acusações, caso os ministros entendam que a absolvição completa não seja possível. Segundo o advogado Igor Laboissiere Vasconcelos Lima, não há elementos que indiquem adesão de Cavaliere ao plano de golpe, argumento que, segundo o defensor, deveria afastar a imputação de crimes mais graves.

Por fim, o advogado Sérgio William Lima dos Anjos, representante do policial federal Wladimir Soares, afirmou que seu cliente não possui qualquer vínculo com os demais denunciados, colocando em dúvida a própria lógica da acusação. “Ele ia dar um golpe sozinho?”, questionou, ao defender que a falta de conexões pessoais ou operacionais inviabilizaria a tese apresentada pela PGR. (Com informações de O Estado de S. Paulo)

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