Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 22 de fevereiro de 2021
Cerca de 130 mil pessoas foram afetadas no Estado até agora.
Foto: Sérgio Vale/Agência de Notícias do AcreO governador do Acre, Gladson Cameli, decretou estado de calamidade pública em dez cidades, em virtude das cheias dos rios. Cerca de 130 mil pessoas foram afetadas até agora. O decreto, publicado nesta segunda-feira (22) em edição extra do Diário Oficial do Estado, incluiu, além da capital, Rio Branco, os municípios de Cruzeiro do Sul, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Porto Walter, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Tarauacá.
O governo apontou ainda um recuo nas cheias dos rios em nove municípios. Entre os mananciais que apresentaram vazante estão o Rio Acre, em Rio Branco, com 15,43 metros (m); o Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, com 14,31m; o Rio Tarauacá, no município de Tarauacá, com 9,40m; o Rio Envira, em Feijó, com 14,49m; e o Rio Purus, em Santa Rosa, com 6,84m.
Os rios dos municípios de Jordão, Porto Walter, Mâncio Lima e Rodrigues Alves não têm medição por réguas, mas também apresentaram sinal vazante. O único rio ainda em ritmo de cheia é o Rio Iaco, em Sena Madureira, medindo 18,05m. Os registros são da Coordenação Estadual de Defesa Civil (Cepdec).
As enchentes não são a única crise enfrentada no Estado, que enfrenta também aumento no número de mortes por Covid-19, resultado de uma saturação no sistema público de saúde. A dengue também tem sido um problema. O governo estadual estima que a dengue seja responsável por 80% da demanda nas unidades de pronto atendimento de Rio Branco, chegando a 8,6 mil casos suspeitos.