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Colunistas Administração burlesca!

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O NYT aponta uma “atmosfera cada vez mais paranoica na capital, Brasília”, assim o jornal mais influente do mundo, relatou a demissão do segundo ministro de Michel Temer em menos de 20 dias “desferiu outro golpe contra um governo que parece estar mancando de um escândalo a outro”; para o inglês The Guardian “A renúncia de Silveira eleva a pressão sobre o governo de Michel Temer, que encontra dificuldades de sacudir as acusações de que tomou o poder da presidente suspensa Dilma Rousseff com o objetivo de obstruir a maior investigação de corrupção na história do país”, ainda avalia que “a reputação do novo governo interino deslizou de frágil para burlesca”.

Já para o argentino La Nación, “o desgaste político do governo interino se acelera a um ritmo vertiginoso”. Mais manchetes para quê? Viramos chacota mundial!

Os grandes empreiteiros que estão na fila da delação premiada, ainda não entenderam a situação, talvez, esperando um “papo reto”, tipo desenho para finalmente surfarem na onda de voltar à liberdade; qual seja ou denunciam diretamente o Lula, ou então nada feito! Pelo menos é o que transparece na reportagem de hoje dos jornalistas Mario Cesar Carvalho e Bela Megale, publicada na Folha, a qual aponta a tentativa de direcionamento da delação premiada do executivo Léo Pinheiro, da OAS, pelo Ministério Público; segundo eles, a delação de empreiteiro travou porque ele se negou a incriminar o ex-presidente Lula nos episódios do “triplex do Guarujá” e do “sítio em Atibaia”; no famoso triplex, Pinheiro diz ter feito as obras por vontade própria, sem que Lula prometesse nada em troca; em Atibaia, as reformas teriam sido feitas a pedido de Paulo Okamotto – e não do ex-presidente.

Não era essa a versão esperada pelos procuradores. Como não gostaram das explicações, travaram toda a delação – o que pode mandar Léo Pinheiro de volta para a prisão. Marcelo Odebrecht vai ter que esperar. Talvez tenha tempo de pensar; ou incrimina Lula ou vai apodrecer na prisão apesar de toda a sua fortuna!

O jornalista Élio Gaspari, nunca escondeu ser a favor da retirada de Dilma Roussef do poder. No dia 27 de março ela assinou uma coluna no Globo com o titulo; “Temer é solução porque evita a eleição”. Na coluna de hoje ele relata: “O atual governo só se mostrou rápido e implacável com José da Silva Catalão, um garçom de 52 anos que trabalhava no quarto andar do Palácio do Planalto.

Ele servira a Lula e a Dilma Rousseff e foi demitido dias após Michel Temer assumir expediente integral. Pediu para ser poupado, pois bastava que o transferissem para outra copa, qualquer copa. Nada feito, rua.” Elio lembrou ainda que, ao contrário de Fabiano Silveira e Romero Jucá, “Catalão nunca conversou com Sérgio Machado, não está em grampo algum.” “A degola de Catalão, contraposta à lentidão que amparou Jucá e Silveira, ilustra uma questão de fundo. O atual governo pratica uma benevolência seletiva. Busca uma maioria parlamentar à custa de obsequiosos silêncios”, afirma o jornalista. Pois, é!

Enquanto isso lá pelas bandas de Belo Horizonte a politica está em estado de alerta máximo. A prisão do ex todo poderoso do PSDB mineiro Nárcio Rodrigues, homem da inteira confiança de Aécio Neves – pelo menos era – ao que se cochicha nos corredores do poder mineiro pode culminar com uma delação premiada. Dizem por lá que ele estaria disposto a abrir o longo bico tucano e delatar alguns parceiros além de uma famosa tucana revelando detalhes secretos das gestões de Aécio Neves e Antônio Anastasia, relator do impeachment no Senado. Vem mais por aí! Aguardemos!

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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