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Brasil Advogados de Marcelo Odebrecht pedem liberdade para o executivo

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Presidente da empreiteira está preso desde o dia 19 deste mês, quando foi deflagrada a 14ª fase da Operação Lava-Jato. (Foto: Enrique Castro-Mendivil/Reuters)

Os advogados da empreiteira Odebrecht pediram nesta quinta-feira (25) que a Justiça conceda habeas corpus para o presidente da empresa, Marcelo Bahia Odebrecht. O pedido foi feito ao desembargador do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) João Pedro Gebran Neto, que não tem prazo para realizar o julgamento. Gebran decretou segredo de justiça à solicitação da Odebrecht e só vai liberar os termos do pedido quando julgar a liminar. Os advogados da firma pedem que o executivo seja posto em liberdade o mais rápido possível.

Marcelo está preso desde o dia 19 deste mês na carceragem da superintendência da PF (Polícia Federal) em Curitiba (PR), por decisão do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal Federal do Paraná, responsável por conduzir os processos da Operação Lava-Jato na primeira instância. O presidente da Odebrecht é acusado de participar do cartel que superfaturava obras da Petrobras e pagava propinas a diretores da estatal e a políticos de PP, PT e PMDB.

O empresário deveria ter sido ouvido nesta quinta-feira pela PF e pelo Ministério Público Federal, mas o depoimento foi adiado e possivelmente acontecerá nesta sexta-feira (26). Ainda não há confirmação oficial. Os delegados da PF dizem que desejam ouvir os dirigentes das empreiteiras depois de analisarem os documentos apreendidos nas sedes das empresas na semana passada, durante a 14ª fase da Lava-Jato.

Outros executivos

Gebran negou, ainda nesta quinta-feira, os pedidos de habeas corpus para os diretores da Odebrecht Cesar Ramos Rocha e Rogério Santos de Araújo. Os dois também foram presos preventivamente no dia 19 deste mês, durante a 14ª etapa da Lava-Jato.

De acordo com a defesa de Rocha, a medida é desnecessária e baseada apenas na delação premiada do doleiro Alberto Youssef, a quem os advogados classificam de “não confiável”. Sobre a existência do nome do executivo na agenda do telefone celular de Youssef, sustentam que, apesar de seu cliente estar entre os contatos, não há indícios de comunicação entre eles.

Os advogados de Araújo argumentam que os motivos da prisão são frágeis, baseados apenas em delações, e que os fatos apontados estão relacionados à Odebrecht, não especificamente ao próprio executivo.

Para o desembargador, não há razões para interferir liminarmente na decisão de Moro. Gebran ressaltou que não há somente os depoimentos dos delatores Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Youssef, mas outros elementos de convicção para a tomada da medida. “Os depoimentos não estão isolados, uma vez que muitos fatos relatados foram comprovados na investigação policial, o que reforça a credibilidade dos depoimentos”, afirmou Gebran em despacho.

O desembargador ressaltou que os executivos estariam entre os principais envolvidos nas ilicitudes,de acordo com as delações. Araújo seria o operador no pagamento de propinas relacionadas a contratos firmados pela construtora, isoladamente ou em consórcio com a Petrobras, e Rocha trataria dos depósitos realizados nas contas do exterior com o codinome de “Naruto”. Para Gebran, a revogação da prisão preventiva colocaria em risco a ordem pública, com a possibilidade de reiteração da conduta criminosa. (AG)

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https://www.osul.com.br/advogados-de-marcelo-odebrecht-pedem-liberdade-para-o-executivo/ Advogados de Marcelo Odebrecht pedem liberdade para o executivo 2015-06-26
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