Quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 27 de janeiro de 2016
As companhias aéreas fizeram proposta de reajuste de 11% nos salários de aeroviários e aeronautas, abandonando proposta anterior de reajuste zero para as categorias, que aprovaram mais cedo neste mês “estado de greve”. A proposta, contudo, foi rejeitada em assembleias por prever parcelamento do reajuste.
Em reunião na última sexta-feira no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília, as empresas aéreas apresentaram a proposta de 11% de reajuste, valor arredondado do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) da data-base das categorias, 1 de dezembro, que fechou em 10,97%, segundo nota da Fentac/CUT (Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da CUT – Central Única dos Trabalhadores).
Porém, o reajuste seria parcelado por faixas salariais. Salários até 1,5 mil reais, por exemplo, teriam 5,5% de reajuste em fevereiro e 5,5% em junho. Salários de 1,5 mil reais a 10 mil reais teriam 2% de reajuste em fevereiro, 3% em junho e 6% em novembro.
Os aeronautas e aeroviários em campanha salarial, representados pela Fentac/CUT, reprovaram a proposta em assembleias na sexta-feira. “As categorias concordam com os 11% nos salários e nos demais itens econômicos, mas desde que seja retroativo à data-base, 1 de dezembro.”
Nova negociação entre a Fentac, sindicatos filiados e o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas, que representa as companhias TAM, Gol, Avianca e Azul, ocorrerá nesta quarta-feira. (Folhapress)