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Mundo África do Sul busca por sobreviventes após enchentes matarem mais de 400 pessoas

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Temporais atingiram a costa leste do país na terça-feira (12). (Foto: Reprodução)

Mais de 400 pessoas morreram na África do Sul por conta das fortes chuvas que atingiram a costa leste do país nesta semana, informou uma autoridade local neste domingo (17). Equipes de resgate buscam por desaparecidos em meio à expectativa de mais tempo chuvoso.

A maior parte das mortes, em decorrência de inundações e deslizamentos de terra, ocorreu na região da cidade de Durban, cidade portuária de 3,5 milhões de habitantes da província de Kwazulu-Natal. “O número de mortos subiu para 443”, disse Sihle Zikalala, ministro da província em entrevista coletiva. Cerca de 63 pessoas ainda estão desaparecidas.

O gabinete do presidente Cyril Ramaphosa disse em comunicado na noite de sábado (16) que ele adiou uma visita de trabalho à Arábia Saudita para se concentrar no desastre. Ramaphosa se reunirá com ministros para avaliar uma resposta à crise.

Nos últimos dias, ministros, chefes tradicionais, o rei zulu Misuzulu Zulu e o presidente Cyril Ramaphosa foram aos locais afetados para avaliar a extensão dos danos e apoiar as famílias das vítimas. Em questão de segundos, algumas famílias perderam vários de seus membros para as enchentes. Crianças e bebês se afogaram ou foram soterrados por deslizamentos de terra.

Aquecimento global

A costa leste sul-africana afetada é apontada por muitos cientistas como uma das principais regiões no mundo que já sentem os efeitos do aquecimento global. As chuvas, que atingiram níveis não vistos em mais de 60 anos, derrubaram pontes e estradas e cortaram grande parte desta região costeira do Oceano Índico.

Mais de 250 escolas foram afetadas e milhares de casas foram destruídas – a estimativa das autoridades é que mais de 6 mil residências, entre casas e moradias informais foram danificadas.

Em uma nota, a Organização Não Governamental local Gift of the Givers descreveu “rodovias transformadas em rios” e pessoas presas sob muros que desabaram.

A empresa ferroviária pública Prasa anunciou a suspensão dos seus serviços na região devido a deslizamentos de terra e aos escombros nos trilhos.

As autoridades locais pediram à população que evitasse deslocamentos e para que aqueles que moram em áreas altas abriguem seus vizinhos atingidos pelas chuvas.

As chuvas também causaram grandes cortes de energia, afetaram o abastecimento de água e bloquearam estradas.

Tempestade

Os países vizinhos sofrem desastres naturais de tempestades tropicais quase todos os anos, mas a África do Sul geralmente está protegida dessas intempéries no oceano Índico.

Essas chuvas não eram tropicais, foram causadas por um fenômeno meteorológico que trouxe chuva e frio para grande parte do país. Quando as tempestades atingiram o clima mais quente e úmido da província de KwaZulu-Natal (KZN), onde fica Durban, choveu ainda mais.

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