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Mundo Agência dos Estados Unidos errou ao aprovar avião da Boeing com falha na segurança. Modelo está sem voar desde que duas aeronaves caíram e deixaram 346 mortos

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Destroços do avião da Ethiopian Airlines são vistos perto da cidade de Bishoftu, no dia 11 de março. (Foto: Reprodução)

Um painel internacional de autoridades de segurança de voo criticou, nesta sexta-feira (11), a agência norte-americana de aviação (FAA, na sigla em inglês) por ter aprovado o sistema de segurança da aeronave 737 MAX, da Boeing, que está ligado a dois acidentes que, em conjunto, mataram 346 pessoas.

O primeiro acidente foi no dia 10 de março, na Etiópia, quando 157 pessoas morreram. Cinco meses depois, na Indonésia, um outro 737 MAX caiu, e 189 faleceram. Desde então, os aviões deste modelo pararam de voar.

Empresas aéreas dos Estados Unidos, como a Southwest Airlines e a American Airlines, pressionam para que as aeronaves possam voltar a ser usadas até janeiro.

Agências de aviação no mundo inteiro estudam mudanças em softwares e revisões de treinamento por parte da Boeing para que o modelo seja liberado.

Painel quer que agência certifique segurança de aeronaves

A própria FAA, a agência de aviação dos Estados Unidos, convocou a revisão de seus procedimentos por uma união de autoridades técnicas de sua decisão sobre o sistema em abril deste ano, para examinar as suas falhas e aprovação do sistema do 737 MAX, o MCAS.

“A equipe de revisão concluiu que o MCAS não foi avaliado como uma função completa e integrada nos documentos de certificação que foram submetidos à FAA”, de acordo com a recomendação do painel.

“A falta de um desenvolvimento unificado e uma avaliação da função do sistema e suas análises de segurança, combinados com uma documentação extensa e fragmentada, tornou difícil concluir se as regras foram plenamente demonstradas.”

A FAA terceiriza uma parte significativa do processo de certificação para a própria fabricante como a Boeing. Isso precisa mudar para garantir uma observação melhor de segurança, de acordo com o painel de especialistas que escreveu o relatório.

Autorização no escuro

A agência tinha conhecimento inadequado do funcionamento do MCAS, que, resultou na incapacidade de emitir um parecer independente da adequação da proposta de certificação da Boeing, de acordo com o relatório.

O texto também questiona a falta de membros na equipe para vistoriar as tarefas de certificação que foram passadas à Boeing.

Havia sinais de que os empregados da Boeing que conduziam o trabalho para a FAA estavam sob pressão, o que pode ser atribuído à confusão de prioridades e a um ambiente que não poderia ser responsável pelas exigências da FAA.

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