Quarta-feira, 14 de maio de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
25°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral Agressora de entregador no Rio de Janeiro nega racismo e diz que usou guia de coleira para se defender dele

Compartilhe esta notícia:

Sandra Mathias Correia de Sá aparece em vídeo dando chicotadas no entregador Max Ângelo Alves dos Santos. (Foto: Reprodução)

A ex-jogadora de vôlei e nutricionista Sandra Mathias Correia de Sá, investigada por agressões e injúria contra entregadores, prestou depoimento nesta semana. À polícia, ela disse que foi vítima de homofobia por parte de Max Ângelo e Viviane Maria Teixeira, negou as acusações de racismo e disse que usou a guia da coleira para “se defender” do entregador Max, a quem aplicou golpes semelhantes a chicotadas.

O depoimento foi na segunda-feira (17), na 15ª DP (Gávea), oito dias após as principais agressões, na calçada do prédio dela e onde fica a loja onde os entregadores trabalham, em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Logo após deixar a 15ª DP, Sandra Mathias seguiu com o seu advogado para o Instituto Médico-Legal (IML), onde fez exame de corpo de delito. Ela chegou ao local por volta das 17h e foi embora 20 minutos depois.

Sandra confirmou que a confusão começou em 4 de abril, quando o Max Ângelo passou perto dela na calçada onde os trabalhadores se reúnem, ao lado do prédio dela. Cinco dias depois, em outra briga, ela foi filmada atacando Max, que é negro, com a guia da coleira do cachorro dela, com uma chicotada.

Após ser acusado de homofóbico pela ex-jogadora de vôlei, o entregador de aplicativo Max Ângelo disse nesta terça-feira (18) que a defesa de Sandra está tentando reverter a situação ao colocá-la como possível vítima na história.

“Isso não tem fundamento. Jamais faria isso. Ela quer justificar uma coisa que não existe. (…) Eu afirmo que nunca fui homofóbico. A própria Viviane é lésbica. Então, não existe essa história. Eu ri de nervoso quando soube. É completamente descabido isso”, disse Max.

“É uma manobra que eles utilizam para reverter a situação. Ela me chamou de preto favelado e agora ela tenta reverter isso”, argumentou o entregador.

Na opinião do advogado Joab Gama, responsável pela defesa de Max, Sandra pode acabar respondendo por mais um crime de calúnia, caso insista nas alegações de homofobia por parte dos entregadores.

“O Max jamais fez isso, em momento nenhum. Se ela continuar insistindo em relação a isso vão ser arrolado outras testemunhas e ela vai responder por mais um crime, agora de calúnia”, disse o advogado.

A advogada Prisciany Sousa, que defende Viviane Maria, disse que sua cliente está abalada e com medo de represália “por ser lésbica” e entregadora.

“Ela está psicologicamente abalada, está com medo de represália e o objetivo dela e cuidar do estado emocional. Eu ainda não estou a par dos autos. O que dá para perceber do que a Sandra disse é que ela se dizia vítima de homofobia. Quem sofreu homofobia foi a Viviane. Ela levanta uma bandeira que não existe. A Viviane passou por uma agressão física e ela sofre há muito tempo por agressão de gênero. A minha orientação agora é cuidar do estado emocional dela”, comentou Prisciany Sousa. As informações são do portal de notícias G1.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Trecho da avenida Severo Dullius é liberado para o tráfego em Porto Alegre
“Catastrófica série de eventos” em acidente que matou brasileira nos Estados Unidos
https://www.osul.com.br/agressora-de-entregador-no-rio-de-janeiro-nega-racismo-e-diz-que-usou-guia-de-coleira-para-se-defender-dele/ Agressora de entregador no Rio de Janeiro nega racismo e diz que usou guia de coleira para se defender dele 2023-04-18
Deixe seu comentário
Pode te interessar