Domingo, 11 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 2 de novembro de 2015
O Airbus A321 que caiu no sábado (31) no Egito estava “em excelente estado técnico” e apenas uma “ação externa” pode explicar o acidente, assegurou nesta segunda-feira (2) um diretor da companhia aérea russa Metrojet, que também excluiu erro humano. As 224 pessoas a bordo morreram no acidente.
“Nós excluímos uma falha técnica ou ainda um erro de pilotagem”, disse Alexandre Smirnov em uma coletiva de imprensa. O diretor da empresa afirmou ainda que “tudo leva a crer que desde o início da catástrofe, a tripulação perdeu o controle total” do avião, e que os pilotos “não tentaram entrar em contato por rádio com os controladores aéreos”.
“O avião estava incontrolável, ele não voava, ele caia, e a passagem de uma situação de voo para uma situação de queda se explica aparentemente pelo fato de o avião ter sofrido danos a sua estrutura”, explicou sem fornecer mais detalhes. Ele indicou ainda que os pilotos “não tentaram entrar em contato por rádio com os controladores aéreos no chão”.
O Airbur A321, operado pela companhia aérea russa KogalimAvia, mais conhecida como Metrojet, saiu de Sharm El-Sheikh, cidade no litoral do Egito, e seguia para São Petersburgo, na Rússia, quando caiu no fim da madrugada de sábado. Nesta segunda-feira, uma fonte na comissão que analisa os registros de voo disse à Reuters que o avião não foi atingido por algo externo e o piloto não emitiu um pedido de socorro antes de o aparelho desaparecer do radar.