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Esporte Alan Ruschel chora ao falar sobre acidente da Chapecoense: “Farei de tudo para voltar”

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Alan Ruschel é consolado por dirigentes da Chapecoense na coletiva da manhã deste sábado. (Chapecoense/Divulgação)

A emoção marcou a primeira entrevista coletiva do lateral Alan Ruschel após a queda do avião que matou 71 pessoas. O lateral-esquerdo da Chapecoense foi o primeiro sobrevivente brasileiro da tragédia de Medellín (Colômbia) a receber alta. Ele disse que espera voltar a jogar em seis meses.

“Não tem palavras para explicar o que estou sentindo. É uma mistura de sentimentos, uma alegria grande por poder estar aqui de novo, sentado aqui. Mas ao mesmo tempo é um luto por ter perdido [chorando muito]… por ter perdido muitos amigos. Como eu postei foto esse dia, falando que seguirei em frente, honrando os que foram morar com deus. Honrarei seus familiares que aqui ficaram, que hoje estão sentindo a dor. Farei de tudo para voltar a jogar, com muita paciência. Mas farei de tudo para dar alegria ao Plínio, aos médicos, farei de tudo para dar alegria a esse pessoal aqui. Eu calculei três meses para calcificar a coluna, já passou um. Mais dois meses para fortalecer a musculatura. Estou só na capa”, disse.

O atleta confirmou que trocou de lugar no voo para Medellín, a pedido de um dos diretores da Chapecoense, Cadu, que morreu. Ele acabou ficando ao lado do goleiro Jackson Follmann, um dos outros cinco sobreviventes do acidente. “Quando a gente chegou em Santa Cruz, a gente pegaria o voo fretado e o Cadu pediu… Eu estava sentando mais atrás, o Cadu pediu pra sentar na frente para deixar os jornalistas no fundo… [chora de novo]… Na hora eu não quis sair. Aí o Follmann [chora]… Aí eu vi o Follmann… Ele insistiu para sentar com ele. Aí saí de trás e fui sentar com o Follmann. É a parte que eu lembro”, contou muito emocionado o jogador.

O lateral também falou sobre os primeiros dias no hospital em Medellín. “Parecia um sonho, um pesadelo, não sei, não sabia o que estava acontecendo, aos poucos foram me contando e aí aos poucos a ficha foi caindo, mas quando eu vi minha noiva não sabia, não lembrava do jogo, não lembrava de nada. Não sei explicar o que aconteceu. [Voltar para casa] é uma situação que todos devem imaginar como é. Depois de dias de viagem, de trabalho.”

 

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