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Geral Aliados da direita querem eleger 59 senadores no ano que vem para tentar rever o julgamento de Bolsonaro no Supremo

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Bolsonaro e seu grupo querem maioria no Senado para pressionar a Corte a fazer um acordo de perdão. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no caso da trama golpista reforçou a estratégia de seus aliados para “esmagar” a esquerda na disputa do Senado em 2026. Nos bastidores, governistas passaram a admitir que a oposição deve ter sucesso nessa empreitada.

Voto divergente

A base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ligou o alerta, pois avalia que o voto divergente do ministro Luiz Fux, do STF, pela absolvição total de Bolsonaro deu argumentos que serão usados para impulsionar candidatos bolsonaristas.

Discurso de perseguição

Se a condenação do ex-presidente fosse unânime, com divergências apenas no número de crimes imputados e na pena, o discurso bolsonarista de perseguição não sofreria tanto impulso, avaliam interlocutores de Lula.

Maior bancada da Casa

Hoje, o PL de Bolsonaro tem 15 senadores, a maior bancada da Casa. Incluindo os aliados de outros partidos, o grupo soma 41 cadeiras. Para aprovar um impeachment de ministro do Supremo, por exemplo, são necessários 54 votos. O objetivo dos bolsonaristas é ter na próxima legislatura uma bancada de direita com 59 parlamentares.

Acordo de perdão

Bolsonaro e seu grupo querem maioria no Senado para pressionar a Corte a fazer um acordo de perdão, caso o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, seja eleito para o Palácio do Planalto.

Argumentos jurídicos

No cálculo do bolsonarismo, mesmo se o próximo presidente da Casa se recusar a abrir processos de impeachment contra ministros do STF, uma maioria na Casa aliada aos argumentos jurídicos dados por Fux podem pavimentar o caminho para pressionar a Corte a rever o julgamento ou a aceitar o perdão presidencial.

Falta de nomes competitivos

Aliados de Lula já avaliavam que há falta de nomes competitivos no PT e na esquerda como um todo para o Senado. Agora, com a previsão de o bolsonarismo chegar com mais força nas eleições, veem como indispensável a construção de alianças regionais com partidos de centro e até de direita. Entra nessa conta apoiar as candidaturas de ministros do Centrão como André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo), pressionados pelo PP e União Brasil, respectivamente, a abandonarem Lula. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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