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Por Redação O Sul | 8 de julho de 2019
O Alzheimer é uma doença que afeta a memória e interfere na capacidade cognitiva das pessoas. Um das formas de cuidar e até mesmo prevenir a doença é por meio da alimentação. Por isso, especialistas orientam sobre a importância de manter alguns alimentos no cardápio, principalmente, aqueles que tenham ômega 3.
A alimentação pode ajudar na prevenção do mal de Alzheimer em indivíduos que têm hábitos saudáveis como menor consumo de gorduras saturadas (carne vermelha com gordura aparente, vísceras e laticínios gordurosos) e a ingestão frequente de frutas, castanhas, nozes, peixes, tomate, verduras verdes escuras e azeite de oliva. Uma combinação de nutrientes, como ômega 3, vitamina B12, vitamina E e ácido fólico. A inibição da interação de radicais livres nos neurônios é evitada com eficácia, por exemplo, através do consumo de antioxidantes presentes no azeite, romã, nozes e brócolis.
A Colina, presente em alimentos como o ovo (sendo o caipira muito mais rico), couve flor e fígado bovino é precursora do neurotransmissor acetilcolina, que tem papel importante na manutenção de uma boa memória. A deficiência de colina pode estar associada ao aparecimento do Mal de Alzheimer. Estudos concluíram que a cafeína em doses moderadas (cerca de duas xícaras/dia) produz ótimo rendimento físico e intelectual, aumento da capacidade de concentração, melhora as funções cognitivas e está relacionado à prevenção do Mal de Alzheimer.
Antioxidantes atuam desativando os radicais livres (substâncias que podem danificar as células saudáveis). Antioxidantes no geral são bons para o cérebro, então convém comer uma variedade de frutas e vegetais por dia. As frutas vermelhas como morango, cereja, framboesa e mirtilo são riquíssimas em antioxidantes muito benéficos para o cérebro.
Exemplo de alimento rico em antioxidantes (flavonoides) é o chocolate amargo. Por ter maior concentração de cacau, e menos açúcar, ele é considerado mais saudável. O cacau é rico em polifenóis, o que reflete no chocolate. Entretanto, o chocolate ao leite por ter menor teor de cacau, tem menos antioxidantes. Por isso, o chocolate amargo é mais recomendado, por manter muito mais antioxidantes do que o chocolate ao leite. Os ácidos graxos ômega-3 encontrados no reino vegetal, principalmente na linhaça, nozes e na chia ou no óleo de peixe de água fria são lipídeos essenciais ao crescimento e desenvolvimento dos neurônios.
Os ácidos graxos ômega-3, como o EPA e DHA (ácido eicosapentaenóico e ácido docosahexaeneoico), podem ajudar a proteger o cérebro contra a doença de Alzheimer. DHA é o tipo de ácido graxo ômega-3 mais abundante no cérebro e é encontrado nas membranas que envolvem as células nervosas. Tente comer peixes de água fria (como o linguado, cavala, salmão, truta e atum) duas ou três vezes por semana, e / ou tomar suplemento diário de ômega-3. Tente também reduzir o consumo de gorduras saturadas e de colesterol os quais estão associados a um aumento do risco de doença de Alzheimer.
Altos níveis no sangue de homocisteína, um aminoácido, tem sido associado com o risco de demência, por conseguinte, de uma maneira a ser avaliado é se o aumento da ingestão de ácido fólico e vitaminas B6 e B12, que são essenciais para reduzir o nível sanguíneo de homocisteína, podendo ajudar a prevenir a doença de Alzheimer.
Combata a perda de memória com ácido fólico. Se você não obtiver quantidade suficiente de ácido fólico todos os dias, você pode estar aumentando inconscientemente o risco de Alzheimer. A dose diária recomendada de ácido fólico para a maioria dos adultos é de 400 microgramas (mais as mulheres devem tomar maior quantidade durante a gravidez e lactação).
Alguns estudos têm mostrado que dietas ricas em vegetais de folhas verdes (como alface ou espinafre) e legumes crucíferos (como brócolis) também podem ajudar a proteger a função cerebral devido a presença do ácido fólico e de antioxidantes. O acido fólico que é encontrado também em feijões, lentilha, cereais, tomates e leite, ajuda na determinação da quantidade e do funcionamento de neurotransmissores que alteram os processos cerebrais.
A cúrcuma, presente no açafrão da terra, pode reduzir a acumulação de placas de beta-amiloide no cérebro. Placas de beta-amiloide são acumulações de material que estão ligados às células nervosas, bloqueando a capacidade das células de se comunicar uns com os outros. Há muito que se acredita que estas placas desempenham um papel importante na doença de Alzheimer.