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Esporte Aliviado após o título de campeão da Copa América, Tite vai acelerar a renovação da Seleção

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Desde a Copa do Mundo de 2018, a equipe do técnico Tite enfrentou somente um europeu, a República Tcheca. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Precisando conquistar a Copa América para não ver o seu trabalho visando ao Mundial do Catar minado – ou até mesmo interrompido – três anos antes, Tite preferiu ser ortodoxo e renovou pouco a Seleção Brasileira que ganhou no domingo (07) a competição continental. O treinador repetiu 14 nomes que fracassaram na Copa da Rússia.

Agora, ele deverá aproveitar que o próximo compromisso oficial será apenas no ano que vem e acelerar a renovação do elenco. A Seleção começará a disputar as eliminatórias para a Copa do Catar em março, e até lá irá se ocupar com amistosos nas datas Fifa – serão seis jogos entre setembro e novembro. A tendência é de que as partidas sirvam para lançar novos nomes e consolidar atletas mais jovens que tiveram bom desempenho na Copa América.

“Vamos construir de novo a equipe, novos atletas vão surgindo, novas promessas vão acontecendo. Para nós, o trabalho de selecionar é difícil. Quem diria que o Everton ia virar titular e ser o melhor em campo na final?”, ponderou Tite após a final diante do Peru.

Na Copa América, a maior renovação aconteceu do meio para a frente, com Richarlison e David Neres, além de Everton. Apenas o jogador do Grêmio deu a resposta esperada à comissão técnica. Com isso, nomes como Vinicius Júnior, do Real Madrid, e Pedro, do Fluminense, devem ganhar espaço.

As maiores mudanças, contudo, deverão ser feitas no campo defensivo. Setor mais regular e eficiente desde que Tite assumiu, parte da defesa brasileira está ficando “velha” e dificilmente terá condições de disputar a Copa do Mundo do Catar.

Jogadores mais experientes ainda relutam em reconhecer que seus ciclos na Seleção estejam terminando, mas alguns já deixam escapar que avistam o fim da linha. “Esperamos dar continuidade, mas é natural, muitos vão sair”, admitiu o zagueiro Miranda, que fará 35 anos em setembro.

Titular no Mundial da Rússia, ele foi desbancado por Marquinhos, de 25 anos, na Copa América. Mesmo assim, o defensor da Inter de Milão espera continuar na Seleção Brasileira. “Tem de dar oportunidade para que os jovens que estão chegando consigam suportar toda a pressão de jogar na Seleção Brasileira. A gente mostrou isso com a mescla de experiência e juventude”, disse Miranda.

Marquinhos já vê uma nova base surgindo, mas ao mesmo tempo evita considerar uma mudança muito grande. “Alguns jogadores surgem, outros caem um pouco de nível. Acho que todos aqui podem estar na Copa do Mundo. Isso não depende da idade”, destacou, citando as atuações de Daniel Alves e Thiago Silva.

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