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Brasil Alta nos casos de covid e gripe afasta tripulantes da Azul e afeta voos

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(Foto: Tony Winston/Ministério da Saúde)

O aumento de casos de covid e de influenza em todo o País começa a impactar os voos e as operações da Azul. A empresa aérea é a líder em transportes de passageiros no Brasil nos últimos 12 meses, segundo dados da Agência Nacional de Transporte Aéreo (Anac).

“Nos últimos dias, começamos a ser afetados por um alto número de dispensas médicas, tanto no grupo de voo quanto em nossos times de solo, Azulcenter [central de atendimento da empresa] e demais áreas administrativas. Por conta disso, os próximos dias serão mais desafiadores para nossa operação como um todo e já começamos a realizar alguns ajustes para enfrentar essa situação”, disse o presidente da empresa, John Rodgerson, em comunicado distribuído a funcionários.

As dispensas ocorrem diante da necessidade de isolamento de tripulantes com síndromes gripais como covid-19, em meio ao avanço da variante ômicron, e do vírus H3N2 da influenza.

O texto da Azul diz ainda que o número alto de dispensas médicas “está afetando diversos setores da economia, não só no Brasil, mas em outros países”. Rodgerson reforça o fato de a empresa não ter nenhum tripulante internado graças à vacinação e ao fato de a variante ômicron ser, aparentemente, menos agressiva que as anteriores. O presidente da Azul pede ainda para que os funcionários sigam se vacinando e tomando medidas de proteção, como uso de máscaras e protocolos de higiene.

Outro comunicado interno da empresa aponta que ao menos 17 voos tiveram redução no número de passageiros em razão da falta de tripulantes. Em 12 voos com aviões modelo Airbus A320, segundo o informe, o número máximo de lugares foi de 150; a aeronave transporta até 174 passageiros.

Já em cinco voos com os modelos Embraer E-195, o máximo foram 100 passageiros; a capacidade do avião é de 118 passageiros.

Nesses 17 voos, o ajuste resultou na necessidade de reacomodação de cerca de 250 passageiros em outros voos.

A empresa disse que os clientes impactados estão sendo notificados das alterações nos voos e serão reacomodados em outros voos da companhia, além de receber a assistência prevista nesses casos pela Anac – avisar os passageiros com 72 horas de antecedência, oferecer alternativas de reacomodação ou reembolso integral.

Entre as outras duas maiores empresas do setor aéreo, a Gol informou aos comissários de bordo a necessidade de medidas de proteção contra o vírus da influenza e covid-19. “Precisamos muito fazer a nossa parte tomando todas as medidas necessárias para nos proteger”, diz texto, em uma rede interna, assinado pela gerente de tripulação comercial.

A Gol disse que “houve nos últimos dias um aumento dos casos positivos entre colaboradores, mas nenhum voo foi cancelado ou sofreu alteração significativa por este motivo”.

A empresa informou que os funcionários que apresentam resultado positivo “estão sendo afastados das funções para se recuperarem em casa com segurança”. A companhia acrescentou ainda que 100% dos seus colaboradores estão vacinados.

Em relação as clientes, os casos positivos reportados antes do embarque estão sendo tratados com três opções oferecidas aos passageiros: cancelamento com o reembolso do valor total; cancelamento, mas com o valor total deixado como crédito para futuras compras; ou remarcação sem custos adicionais.

A Latam informou que, “por enquanto, ainda não foi necessário alterar seus voos diante do aumento no número de casos de covid e de influenza na população brasileira”. A companhia disse ainda que “segue atenta a esse cenário, que está mudando rapidamente em virtude da variante ômicron”.

A empresa ressaltou que, “independentemente do motivo, todo passageiro com voo alterado pela Latam pode sempre remarcar o seu voo sem multa e diferença tarifária ou solicitar o reembolso sem multa diretamente em Minhas Viagens > Administrar suas viagens”.

Em nota, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) afirmou que as suas associadas “não tiveram ainda necessidade de remanejamentos de malha expressivos por contágio gerado pela variante ômicron da covid-19”.

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