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Brasil Amigo de Michel Temer atua em contrato de usina que está sob suspeita de corrupção

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Contratos nas obras da usina de Angra 3, no Rio de Janeiro, estão sob suspeita de corrupção. (Foto: Divulgação Eletrobras)

A Argeplan Arquitetura e Engenharia Ltda., que tem como sócio o coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo João Baptista Lima Filho – amigo e ex-assessor de Michel Temer –, participa de contrato nas obras da usina de Angra 3, no Rio de Janeiro. O negócio teria envolvido propina na Eletrobrás no esquema de corrupção liderado pelo PMDB na estatal, segundo a Operação Lava-Jato.

Com custo de 14 bilhões de reais e obras atrasadas, Angra 3 envolveu propinas de 1% ao PMDB, segundo relataram à força-tarefa da Lava-Jato delatores das empresas UTC, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. A obra da Eletronuclear (controlada pela Eletrobrás), foi dividida em vários pacotes contratuais.

O contrato “Eletromecânico 1: Área Nuclear da Usina”, do qual participa a Argeplan, foi assinado pela finlandesa AF Consult LTD em maio de 2012, dois anos após a abertura de concorrência internacional, pelo valor de 162 milhões de reais. A finlandesa teve de subcontratar parcerias nacionais. Foram escolhidas a AF Consult Brasil e a Engevix Engenharia.

A Argeplan entra no negócio como sócia da finlandesa na constituição da AF Consult Brasil. Lima atua comercialmente em nome da Argeplan desde 1980, mas entrou como sócio em 2011, um ano antes do contrato da AF Consult em Angra 3.

Cúpula peemedebista

A suspeita de corrupção nos contratos de obras da usina Angra 3, no Rio de Janeiro, resultou na abertura de investigações criminais contra ao menos três integrantes da cúpula do PMDB – o ministro do Planejamento, Romero Jucá (RR), o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e o senador Edison Lobão (MA). Os peemedebistas teriam participado do acerto de 30 milhões de reais em propinas ao partido, em 2014, por um contrato de 3 bilhões de reais.

As investigações foram abertas no STF (Supremo Tribunal Federal), após o executivo da UTC, Ricardo Pessoa, afirmar em delação premiada que o ex-ministro de Minas e Energia e senador Edison Lobão pediu uma “contribuição” para o PMDB de 30 milhões de reais.
O valor era referente ao pacote fechado pelo Consórcio Angramon, formado por empreiteiras do cartel descoberto na Petrobras. Pessoa disse que esteve com Lobão “por orientação do então presidente da Eletronuclear [Othon Pinheiro da Silva]”.

No pedido de inquérito enviado ao Supremo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, justificou que as apurações envolvendo Jucá, Renan e Lobão são apenas o ponto de partida para se chegar a outros beneficiários do esquema dentro do PMDB. Romero Jucá, afirmou que está “tranquilo em relação a qualquer investigação”. (AE)

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