Sábado, 27 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Educação Analfabetismo no País fica em 5,4% e está concentrado em idosos

Compartilhe esta notícia:

Quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos. (Foto: ABr)

Embora os níveis educacionais do Brasil venham melhorando ano após ano, o País ainda tinha 9,3 milhões de analfabetos em 2023 (5,4% da população) – queda de 0,2 ponto porcentual ante o ano anterior, o que equivale a 232 mil pessoas. O problema revela desigualdades de acordo com a raça e a idade, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad)/Educação, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos, mostra o levantamento. Em 2023, eram 5,2 milhões de analfabetos com 60 anos ou mais, o que equivale a uma taxa de analfabetismo de 15,4% para esse grupo etário, quase três vezes mais do que a da população em geral. “O analfabetismo hoje no Brasil está concentrado entre as pessoas mais idosas”, afirma a pesquisadora Adriana Beriguy, que apresentou os resultados. Os idosos não frequentaram a escola ou tiveram aprendizado muito precário e, por isso, carregam essa condição de analfabetos ao longo da vida. A população mais jovem está muito mais escolarizada.”

No recorte por cor ou raça, revela-se também grande diferença entre as taxas das pessoas brancas e das pretas ou pardas. No ano passado, 3,2% dos brancos eram analfabetos, ante 7,1% para pretos e pardos, mais que o dobro. Quando os pesquisadores sobrepõem as questões etária e racial, o problema fica ainda mais grave: a taxa de analfabetismo dos brancos de 60 anos ou mais é de 8,6% e entre os negros ela quase triplica, chegando a 22,7%.

Na divisão por gênero, os números são mais parecidos: 5,2% para as mulheres e 5,7% para os homens em todo o Brasil. Segundo o Plano Nacional de Educação (PNE), a redução do analfabetismo na população em geral deveria alcançar 6,5% em 2015 e a erradicação total até o fim deste ano. A meta intermediária foi alcançada no ano de 2017.

A média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais, em 2023, foi 9,9 anos. Nos dois últimos anos, essa média ficou estável. Entre as mulheres, a média foi de 10,1 anos de estudo, enquanto para os homens está em 9,7.

Com relação à cor ou raça, mais uma vez, a diferença foi considerável, registrando-se 10,8 anos de estudo para as pessoas de cor branca e 9,2 anos para as de cor preta ou parda, diferença de 1,6 ano entre esses grupos, que caiu pouco desde 2016, quando era de dois anos.

Entre as crianças de 0 a 3 anos, a taxa de escolarização foi 38,7%, o equivalente a 4,4 milhões de estudantes. Comparado ao ano de 2022, a taxa de escolarização das crianças de 0 a 3 anos apresentou a variação mais expressiva: 2,7 pontos porcentuais; frente a 2016, a expansão foi de 8,4 pontos.

Entre as crianças de 4 e 5 anos, a taxa foi de 92,9% em 2023, e de 91,5% em 2022, totalizando 5,8 milhões de crianças. Já na faixa de 6 a 14 anos, a universalização, desde 2016, já estava praticamente alcançada, mantendo-se em 99,4% das pessoas na escola em 2023, mesmo porcentual de 2022. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Educação

Governo federal anuncia 100 novos institutos federais de educação no País
Universidades particulares do Brasil registram alta de alunos presenciais
https://www.osul.com.br/analfabetismo-no-pais-fica-em-54-e-esta-concentrado-em-idosos/ Analfabetismo no País fica em 5,4% e está concentrado em idosos 2024-03-24
Deixe seu comentário
Pode te interessar