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Armando Burd Análise com lucidez

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Os funcionários do Tribunal de Contas do Distrito Federal têm 60 dias de férias por ano. Os conselheiros vão a 90 dias. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Durante entrevista coletiva, ontem, o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, demonstrou otimismo com as perspectivas para o próximo ano. Ao avaliar 2018, declarou:

“Foi um ano à espera das eleições, quando deveríamos estar discutindo os rumos da economia, que tem enorme impacto nas nossas vidas. Discutimos os costumes da sociedade, como se isso fosse equilibrar as contas, trazer um ambiente de geração de novas empresas, postos de trabalho e competitividade mundo afora”.

Guinada

Setores do PT gaúcho manifestam-se no sentido de votar para viabilizar o governo de Eduardo Leite. Não é o único. Fernando Haddad, em Nova York, declarou esta semana que a oposição não deve nem pode torcer para que a gestão Bolsonaro dê errado.

Bons ventos

O Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico apontam para recuperação do crescimento do Brasil no próximo ano. Alta entre 2,1 e 2,5 por cento no Produto Interno Bruto de 2019 e 2,6 por cento em 2020.

Atingir essas metas significa diminuir o índice de desemprego, questão dramática que fica acima de divergências ideológicas.

Choque com a realidade

O futuro governo federal já vem sendo criticado porque os planos, expostos durante a campanha, começam a enfrentar obstáculos. Cabe lembrar o que disse o presidente Lula à Folha de São Paulo, a 7 de dezembro de 1993, quase um ano após tomar posse:

“As reformas tributária e previdenciária deverão ser apenas o que a cabeça política dos políticos permitir. Não dá para fazer uma reforma virtual, aquela do desejo do presidente ou do ministro tal. A reforma, ao entrar no Congresso, será resultado da visão do Congresso.”

O que mudou

Esta coluna perguntou a 7 de dezembro do ano passado: qual a perspectiva do governo do Estado que começará 2018 com o déficit atingindo 6 bilhões e 800 milhões de reais?

Passados 12 meses, houve apenas uma mudança: o déficit sobe para 7 bilhões e 400 milhões de reais.

Andam em outra órbita

Os que comandam os cordéis do orçamento no Estado, estranhamente, não percebem a absoluta fragilidade financeira e a ausência de austeridade.

Esforçam-se demais…

O Tribunal de Contas do Distrito Federal tem uma tradição: é a única organização pública no País que se concede paralisação de 30 dias no final do ano. Somada às férias previstas em lei, os servidores têm 60 dias de afastamento remunerado. Os conselheiros totalizam 90 dias de férias. São os que controlam a legalidade dos atos públicos, confirmando o ditado: faça o que eu digo, não faça o que eu faço.

Onde escapa o dinheiro

O primeiro levantamento da equipe de transição revela: por ano, o governo federal gasta 1 bilhão e 600 milhões de reais em aluguéis e recebe 400 milhões pela entrega de seus imóveis para uso de terceiros.

Muitos adultos não sabem

“Palavras como verdade, integridade, justiça, correção e bondade estão intimamente ligadas ao conceito de honestidade. Todo o ser humano que desejar mudar o mundo deve colocar em prática essas palavras”. Trecho de redação de um dos vencedores do concurso promovido entre alunos pelo Ministério da Transparência. O autor, Alexandre Evangelista, é de Viçosa, Minas Gerais, e tem 15 anos.

Não adquirem o hábito

Das 180 mil escolas brasileiras, 98 mil não têm biblioteca. Os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira foram apresentados ontem na Câmara dos Deputados. É um crime contra a nova geração. O desleixo justifica também o fechamento contínuo de livrarias no país.

Fila de candidatos

Está aberta a tradicional competição de final de ano: qual o Estado que terá o maior rombo financeiro para cobrir?

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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