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Política “Anistia ampla já foi superada e não consigo salvar Bolsonaro individualmente”, diz relator do projeto

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Paulinho da Força disse que vai conversar com as bancadas da Casa e com o Senado antes de concluir o texto.

Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados/03-08-2022
Paulinho da Força disse que vai conversar com as bancadas da Casa e com o Senado antes de concluir o texto. (Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados/03-08-2022)

Escolhido para ser o relator do projeto da anistia aprovado em regime de urgência na Câmara, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) descarta propor um perdão “amplo e irrestrito” aos envolvidos no 8 de janeiro, como defende a oposição, e afirma que não consegue “salvar individualmente” o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O parlamentar disse que vai conversar com as bancadas da Casa e com o Senado antes de concluir o texto e também com integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), “se houver algum estremecimento”. Uma das possibilidades em discussão é a redução das penas, mas o deputado diz que só vai tratar do conteúdo depois de chegar a um acordo com o Congresso.

“Essa coisa de anistia ampla e irrestrita já foi superada. Nós votamos em um acordo o texto do (Marcelo) Crivella, que já não é sobre anistia ampla e irrestrita. E o texto do Crivella é só para inglês ver. Nós vamos construir um outro caminho. Um caminho que possa, talvez, agradar a maioria. Talvez não todo mundo, mas vou tentar agradar todo mundo. Ainda não dá para dizer se é redução de pena ou o que é, porque não ouvi ninguém ainda”, disse em entrevista ao jornal O Globo.

Questionado sobre Bolsonaro, Paulinho da Força foi categórico.

“Não tem como individualizar relatório, que vai ter que ser feito no minuto que a gente vai ouvindo as pessoas, as bancadas… Uma coisa que eu posso dizer desde já é que não dá para individualizar relatório. Se Bolsonaro for beneficiado, muito bem e, se não for, também. Não posso fazer muita coisa. Não consigo tentar salvar individualmente. Com certeza, não vou conseguir”, afirmou.

O parlamentar falou também sobre a sua relação com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“Sou amigo do Alexandre de Moraes desde quando ele era advogado em São Paulo e eu sindicalista. Tenho relação antiga, o considero um homem corajoso, que tem postura firme e sempre o achei o guardião da democracia. Se precisar falar com ele, vou falar. Espero que não precise, espero fazer um relatório com o que ele concorde e que a gente possa tocar a vida em frente”, frisou.

Paulinho da Força também disse que vai entrar em contato com governadores para debater o tema.

“Vou procurar alguns deles, entre eles o Tarcísio. Se ele quiser conversar sobre essa questão, vou procurar falar. Se ele não quiser, tudo bem, vamos em frente. Ele é uma figura importante nesse momento, ele tem relação com muitos deputados e preciso construir uma grande maioria no Congresso para preparar esse relatório que eu chamo de pacificação do Brasil”, finalizou.

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