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Brasil Anunciado como presidenciável, Tarcísio de Freitas é tietado por políticos e dribla a imprensa no Fórum de Lisboa

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Tarcísio alegou ainda que o próximo presidente deveria “encarar a agenda fiscal do Brasil”, com “excelentes nomes que poderiam estar no Ministério da Fazenda”. (Foto: Igor do Vale/Gov-SP)

Foi batendo a perna no vidro para passar por uma porta apertada, enquanto um segurança sinalizava com o braço para uma jornalista não se aproximar mais, que o governador Tarcísio de Freitas escapuliu da imprensa depois de participar de dois painéis no Fórum de Lisboa.

O evento é apelidado de “Gilmarpalooza” por ter o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes como um dos organizadores e reunir o poder político do Brasil em solo lusitano.

Na sexta-feira (4), para chegar à porta de saída, Tarcísio passou pelo corredor lateral do palco, onde o ministro Raul Araújo, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), e o diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, atendiam jornalistas.

O contato das autoridades com a imprensa tem sido frequente desde o primeiro dia do evento, na quarta-feira (2). Tirando o presidente da Câmara, Hugo Motta, que confirmou entrevista e não apareceu, vários participantes responderam perguntas de jornalistas brasileiros e portugueses.

Tarcísio optou por atender diferentes convidados do evento. Depois dos painéis, permaneceu por meia hora no palco sendo assediado com fotos, apertos de mão e abraços de políticos, advogados e público em geral. Foi o participante mais assediado da programação matinal neste último dia de fórum.

Tarcísio diz que sua prioridade é a disputa pela reeleição ao governo paulista em 2026, mas diferentes partidos de centro, centro-direita e direta o apontam como possível candidato à Presidência, já que ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está inelegível até 2030 por condenações pela Justiça Eleitoral.

Em sua primeira intervenção no fórum, o governador dividiu a mesa sobre contexto internacional e blocos militares com Henrique Gouveia e Melo, almirante da Marinha portuguesa que é candidato a presidente.

Assim como o Brasil, Portugal também vai ter eleições em 2026. A dupla foi anunciada pelo ex-ministro da Defesa Raul Jungmann como “os dois presidenciáveis de cada país”, recebendo aplausos da plateia.

Na segunda parte, Tarcísio dividiu o painel sobre crime organizado com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, com o diretor da PF e com os ministros do STJ Raul Araújo Filho e Mauro Campbell Marques.

Tarcísio declarou que “o crime vem se sofisticando”, mas que “as forças de segurança também vêm fazendo um enfrentamento à altura”. Defendeu a necessidade de se “guarnecer as fronteiras” para que haja condições de combate ao crime organizado.

Ele também comentou sobre economia. “Quando a gente elenca os riscos do Brasil, muito se fala hoje no risco fiscal. Talvez esse seja o risco menos importante, porque nós sabemos exatamente o caminho, sabemos como resolver”, afirmou.

“As alavancas são conhecidas. A gente está falando de aumentar o fluxo de capital estrangeiro, de reduzir a inflação, reduzir taxa de juros. E aí a gente está falando de ter mais recursos para investir e nos tornar menos vulneráveis para algumas questões aqui em relação à América do Sul, que talvez se constituem o maior risco, me refiro ao crime organizado”.

Ao concordar com Gonet, que citou o “fator PCC” para decisões em investimentos, o governador ressaltou que “uma parcela considerável dos homicídios no Brasil tem relação com o tráfico de drogas, com a disputa de pontos de venda. A presença do tráfico nas comunidades mais vulneráveis é o que afasta o Estado daquele cidadão que mais precisa da presença do Estado”. As informações são do portal Folha de São Paulo.

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