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#coronavírus Anvisa decide na segunda-feira se autoriza a importação da vacina russa Sputnik contra a covid

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Funcionários da agência voltam de inspeção na Rússia nesse sábado (24). Eles avaliam há uma semana as condições de produção do imunizante.

Foto: Reprodução
Funcionários da agência voltam de inspeção na Rússia nesse sábado (24). Eles avaliam há uma semana as condições de produção do imunizante. (Foto: Reprodução)

Na próxima semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai realizar reuniões extraordinárias para avaliar processos referentes ao enfrentamento da Covid-19. A reunião mais aguardada é a que vai tratar dos pedidos de importação da vacina Sputnik, feitos por estados e municípios.

A reunião extraordinária da Diretoria Colegiada sobre a Sputnik, na segunda (26), vai ocorrer às 18h. “A data da reunião foi marcada em razão do prazo de 30 dias definido pela Lei, e confirmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para que a agência avalie os pedidos de importação de vacinas para Covid sem registro”, explicou a Anvisa.

Lewandowski estipulou até o fim do mês de abril para que a agência decida sobre a “importação excepcional e temporária” de doses da Sputnik V. O ministro tomou a decisão em uma ação protocolada pelo governo do Maranhão, que diz ter negociado 4,5 milhões de doses da vacina produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

Os diretores da Anvisa tomarão a decisão, depois de receberem os dados coletados por servidores da agência na Rússia. Eles estão há uma semana inspecionando as empresas Generium e UfaVita, que produzem o imunizante.

Cobrança de relatório

Uma das principais cobranças da Anvisa para análise da Sputnik era a falta do “relatório técnico” que embasou a concessão do Certificado de Registro, emitido pelo Ministério da Saúde da Rússia. O documento deve detalhar os aspectos de qualidade, segurança e eficácia da vacina que subsidiaram a decisão da autoridade estrangeira.

Além disso, a agência também solicitou que três itens relacionadas às “Boas Práticas de Fabricação” não constam na documentação enviada pela farmacêutica brasileira União Química, que é a intermediária no processo de importação e que também prevê fabricar a vacina no Brasil.

Eficácia

O governo federal e ao menos nove estados têm acordos para compra de milhões de doses do imunizante. Em março, o Ministério da Saúde fechou contrato para 10 milhões de doses, sendo que 400 mil doses já estavam previstas no cronograma de abril.

A vacina Sputnik V teve eficácia de 91,6% contra a doença, segundo resultados preliminares publicados na revista científica “The Lancet”. A eficácia contra casos moderados e graves da doença foi de 100%.

Em outro estudo, ainda não revisado, os desenvolvedores analisaram como a vacina se comporta na população em geral, e chegaram ao dado de efetividade da proteção. De acordo com o Instituto russo de pesquisa Gamaleya e o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), a efetividade foi de 97,6% em uma análise da situação de 3,8 milhões de vacinados.

A Sputnik V usa a tecnologia de vetor viral. Nesse tipo de vacina, um outro vírus (o adenovírus) “leva” o material genético do coronavírus, o RNA, para dentro do nosso corpo. Mas esse adenovírus é modificado para não conseguir se reproduzir. Por isso, ele não causa doença.

Os cientistas russos explicam que usar adenovírus diferentes pode ajudar a criar uma resposta imunológica mais poderosa – em comparação ao uso do mesmo vetor duas vezes –, pois diminui o risco de o sistema imunológico desenvolver resistência ao vetor inicial.

Contrato e eficácia

Governo federal e ao menos nove estados têm acordos para compra de milhões de doses do imunizante. Em março de 2021, o Ministério da Saúde fechou contrato para 10 milhões de doses, sendo que 400 mil doses já estavam previstas no cronograma de abril.

A vacina Sputnik V teve eficácia de 91,6% contra a doença, segundo resultados preliminares publicados na revista científica “The Lancet”. A eficácia contra casos moderados e graves da doença foi de 100%.

Em outro estudo, ainda não revisado, os desenvolvedores analisaram como a vacina se comporta na população em geral, e chegaram ao dado de efetividade da proteção. De acordo com o Instituto russo de pesquisa Gamaleya e o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), a efetividade foi de 97,6% em uma análise da situação de 3,8 milhões de vacinados.

A Sputnik V usa a tecnologia de vetor viral. Nesse tipo de vacina, um outro vírus (nesse caso, o adenovírus) “leva” o material genético do coronavírus, o RNA, para dentro do nosso corpo. Mas esse adenovírus é modificado para não conseguir se replicar (reproduzir). Por isso, ele não causa doença.

Os cientistas russos explicam que usar adenovírus diferentes pode ajudar a criar uma resposta imunológica mais poderosa – em comparação ao uso do mesmo vetor duas vezes –, pois diminui o risco de o sistema imunológico desenvolver resistência ao vetor inicial.

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https://www.osul.com.br/anvisa-decide-na-segunda-se-autoriza-a-importacao-da-vacina-sputnik-contra-a-covid-19/ Anvisa decide na segunda-feira se autoriza a importação da vacina russa Sputnik contra a covid 2021-04-23
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