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Brasil Ao lado de Trump, Bolsonaro falou em estratégias sigilosas para a Venezuela. Em entrevista, trocaram elogios

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"Tem certas questões que, se você divulgar, deixam de ser estratégicas", declarou Bolsonaro. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que viajou para Washington (EUA) no domingo (17), foi recebido na Casa Branca, junto com a sua comitiva, nesta terça-feira (19). O mandatário teve um encontro privado com Donald Trump no Salão Oval e os dois fizeram uma declaração conjunta à imprensa, na qual trocaram elogios.

O comunicado mencionou a crise na Venezuela e como Brasil e Estados Unidos pretendem atuar juntos pela democracia na América Latina, fazendo uma crítica ao “socialismo” de Maduro. Sobre uma intervenção militar na Venezuela, Bolsonaro afirmou: “Tem certas questões que, se você divulgar, deixam de ser estratégicas. Assim sendo, essas questões que, se forem discutidas, se já não foram, não podem ser divulgadas. Se porventura vierem à mesa, certas medidas não podem ser tornadas públicas”.

“Diplomacia em primeiro lugar, até as últimas consequências. Trump repetiu que todas as hipóteses estão na mesa. O que ele conversou comigo reservadamente, me desculpem, mas eu não poderia conversar com vocês”, afirmou Bolsonaro a jornalistas, em Washington. “Nós queremos resolver a situação porque o Brasil está sendo prejudicado e não nos interessa, nem a nós, nem a eles, que um país se perpetue na situação que se encontra a Venezuela”, completou.

Bolsonaro disse que o Brasil está disposto “ao que for possível fazer para solucionar o problema da ditadura”. “Discutimos a possibilidade de o Brasil entrar como grande aliado extra Otan. Há pouco, permitimos que alimentos fossem alocados em Boa Vista, capital de Roraima, por parte dos americanos, para que a ajuda se fizesse presente. No momento, estamos nesse ponto. O que for possível fazermos juntos para solucionar o problema da ditadura da Venezuela, o Brasil estará a postos para cumprir essa missão, para levar liberdade e democracia ao país”, afirmou Bolsonaro.

Trump foi questionado sobre a possibilidade de uma intervenção e reiterou que todas opções estão sobre a mesa em relação ao governo Maduro. “Pedimos aos integrantes dos setores militares da Venezuela que suspendam o apoio a Maduro, que não é nada além de uma marionete de Cuba. Os Estados Unidos e o Brasil apoiam o povo cubano, que sofre, e o povo da Nicarágua. Chegou a hora final do socialismo no nosso hemisfério. A última coisa que queremos nos Estados Unidos é o socialismo”, disse Trump.

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