Sexta-feira, 24 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de janeiro de 2017
Embora lideram a disputa pelo controle do crime organizado em todo o País, as facções PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho) não estão sozinhas em suas ações, que têm entre as suas principais fontes de renda o tráfico de drogas.
Segundo especialistas e autoridades de segurança pública, essa guerra tem incluído a busca de parceiros em todos os Estados. Ao todo, ao menos 25 facções criminosas de menor expressão apoiam o PCC ou o CV.
Um exemplo é a FDN (Família do Norte), associada ao CV e que controla o tráfico na fronteira do Brasil com o Peru, no caminho conhecido como Rota do Solimões.
De acordo com o procurador de Justiça Marcio Sérgio Christino, especialista em investigações sobre o crime organizado, PCC e CV chegaram a firmar uma aliança no fim a década de 1990, antes que divergências determinassem o fim da colaboração.
Com um exército de 7 mil nos presídios e 3 mil nas ruas, a principal facção brasileira é o PCC. Ela movimenta por ano, segundo o Ministério Público, 40 toneladas de cocaína e 200 milhões de reais.