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Por Redação O Sul | 7 de janeiro de 2017
A suposta ilegalidade jurídica da candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à reeleição para a presidência da Câmara dos Deputados, no dia 1º de fevereiro, tem motivado discussões entre membros da bancada paulista no aplicativo de mensagens WhatsApp.
De um lado, apoiadores da candidatura de Jovair Arantes (PTB-GO), tais como como Milton Monti (PR), Nelson Marquezelli (PTB) e Arnaldo Faria de Sá (PTB) , acusam Maia de rasgar a Constituição Federal para se eleger. Eles argumentam que Maia não pode concorrer porque a lei não permite que o presidente da Câmara dos Deputados exerça dois mandatos consecutivos.
Já a defesa do atual comandante da Casa tem sido feita por parlamentares como Orlando Silva (PCdoB), Alexandre Leite (DEM) e Evandro Gussi (PV). O grupo de apoia na tese de que a situação de Maia é atípica, pois foi eleito apenas para um mandato-tampão, em substituição a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cassado pelos colegas em setembro e preso pela Operação Lava-Jato.