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Política Apoiada por evangélicos, advogada é nomeada ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral

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Em 2020, Maria Cláudia advogou na campanha de Arthur Lira à presidência da Câmara dos Deputados. (Foto: Bucchianeri Advogados/Divulgação)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinou decreto nesta quinta-feira (24) nomeando a advogada Maria Claudia Bucchianeri ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apoiada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e pela Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure), ela era a favorita ao cargo e estava na lista tríplice encaminhada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao presidente.

Nas próximas eleições presidenciais, os ministros substitutos do TSE terão a missão de analisar questões de propaganda dos candidatos ao posto.

Dona de um disputado escritório de advocacia em Brasília, Maria Claudia entra na vaga destinada à advocacia na Corte eleitoral e substitui Carlos Bastide Horbach, que assumiu como ministro titular da Corte após Tarcísio Vieira de Carvalho Neto deixar o posto.

A nova ministra foi assessora-chefe da presidência do TSE na gestão do então ministro do STF Ayres Britto. Atualmente, é vice-presidente da Associação Brasileira de Liberdade Religiosa e Cidadania (Ablirc) e secretária-geral da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).

Maria Cláudia é mestra em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Direitos Fundamentais pela Universidade de Coimbra. Também atua como professora de pós-graduação em Direito Constitucional e em Direito Eleitoral.

Em 2020, Maria Cláudia advogou na campanha de Lira à presidência da Câmara dos Deputados e, por ser advogada do PSC, atuou na defesa do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em 2018, advogou no TSE para garantir o registro de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A advogada figurou na primeira lista tríplice inteiramente composta por mulheres, uma iniciativa do presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso. Além dela, disputavam a vaga as advogadas Marilda Silveira e Angela Baeta, ambas com trajetória em direito eleitoral.

Ao abrir a sessão de julgamentos na manhã desta quinta, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, manifestou as boas-vindas à advogada e lembrou que a escolha foi realizada a partir de lista tríplice inédita integrada apenas por mulheres, enviada pela Corte ao presidente da República.

Barroso destacou que, atualmente, o colegiado do TSE conta apenas com homens o que é “inaceitável no mundo em que se busca diversidade e paridade”.

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