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Brasil Após a alta provocada pela greve dos caminhoneiros, a inflação oficial do País desacelerou para 0,33% em julho

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A meta central de inflação para 2024 é de 3% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. (Foto: Divulgação)

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do País, teve variação de 0,33% em julho, bem abaixo da taxa de junho, que ficou em 1,26% em razão da greve dos caminhoneiros. O IPCA acumulado no ano chegou a 2,94%, acima do índice de 1,43% registrado em igual período do ano passado.

O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,48%, acima dos 4,39% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2017, a taxa atingiu 0,24%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (08) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os grupos Habitação (1,54%) e Transportes (0,49%) desaceleraram de junho para julho, mas foram os que mais contribuíram na composição do índice e tiveram as maiores variações entre os grupos de produtos e serviços pesquisados. Já Vestuário (-0,60%), Alimentação e Bebidas (-0,12%) e Educação (-0,08%) tiveram deflação.

O item energia elétrica (5,33%) desacelerou em relação a junho (7,93%), mas foi o que exerceu o principal impacto no índice de julho (0,20 ponto percentual). Além da continuidade da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar dois, com a cobrança adicional de R$0,05 por kwh consumido, algumas das regiões pesquisadas tiveram reajustes. As variações negativas em Belém (-0,01%), Goiânia (-1,83%) e Vitória (-0,30%) foram por conta da redução na alíquota de PIS/COFINS. Nas demais áreas, as alíquotas desses tributos aumentaram.

Ainda no grupo Habitação, a variação de 0,69% no item taxa de água e esgoto ocorreu em razão dos reajustes nas tarifas. O item gás de botijão teve queda (-0,18%), embora tenha havido reajuste de 4,38% nas refinarias, para o botijão de 13 quilos, autorizado pela Petrobras em 5 de julho.

O grupo dos Transportes (0,49%) também teve desaceleração de junho para julho, em decorrência da queda nos preços dos combustíveis (-1,80%). Em julho, houve deflação nos preços da gasolina (-1,01%) e do etanol (-5,48%), que haviam subido, respectivamente, 5% e 4,22% em junho. O ônibus urbano subiu 1,46%. O item ônibus interestadual subiu 8,70%, devido ao reajuste médio de 10,14% nas passagens.

O grupo Alimentação e bebidas teve deflação (-0,12%) em julho, após apresentar, em junho, a maior alta dos últimos 29 meses (2,03%). As variações ficaram entre  -1,72% em São Luís e 1,07% em São Paulo. A deflação desse grupo em julho refletiu, além do aumento da oferta de itens alimentícios, o realinhamento de preços após as altas decorrentes da paralisação dos caminhoneiros, no final de maio.

O grupo dos alimentos para consumo no domicílio caiu 0,59% em julho, após subir 3,09% em junho. As principais quedas foram: cebola (de 1,42% em junho para -33,50% em julho), batata-inglesa (de 17,16% para -28,14%), tomate (de 0,94% para -27,65%), frutas (de 1,61% para -5,55%) e carnes (de 4,60% para -1,27%). No lado das altas, os destaques foram o leite longa vida (11,99%) e o pão francês (2,22%).

A alimentação fora de casa acelerou de junho (0,17%) para julho (0,72%) com destaque para o lanche fora (1,40%) e a refeição (0,39%). No Vestuário (-0,60%), destaca-se a queda nas roupas (-0,91%): masculinas (-0,94%), femininas (-0,87%) e infantis (-0,91%), além dos calçados (-0,44%).

Em Saúde e Cuidados Pessoais (0,07%), a desaceleração veio por conta do item plano de saúde (0,30%), que reflete a apropriação da fração mensal do reajuste de 10% autorizado, em 27 de junho, pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) com vigência retroativa a maio, a ser aplicado nos planos individuais novos – aqueles com contratos vigentes a partir de 1989.

 

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