Terça-feira, 21 de outubro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Após ataque do Irã, Joe Biden se reúne com equipe de segurança nacional e Estados Unidos reforçam “apoio inabalável” a Israel

Compartilhe esta notícia:

"O nosso compromisso com a segurança de Israel contra as ameaças do Irã e dos seus representantes é inabalável", escreveu Biden no X. (Foto: Reprodução/X)

Os Estados Unidos reforçaram o apoio a Israel após o Irã lançar dezenas drones e mísseis em direção a Israel, num ataque retaliatório nesse sábado (13). O presidente Joe Biden, que voltou às pressas de Delaware para Washington, se reuniu com sua equipe de segurança durante a noite para discutir a escalada do conflito no Oriente Médio e afirmou que o compromisso com a segurança de Israel é “inabalável”.

“Acabei de me reunir com a minha equipe de segurança nacional para uma atualização sobre os ataques do Irã contra Israel. O nosso compromisso com a segurança de Israel contra as ameaças do Irã e dos seus representantes é inabalável”, escreveu Biden no X (antigo Twitter).

Mais cedo, a Casa Branca divulgou uma nota em consonância com a declaração do presidente: “O presidente Biden foi claro: nosso apoio à segurança de Israel é inabalável. Os Estados Unidos estarão ao lado do povo de Israel e apoiarão sua defesa contra essas ameaças do Irã”, afirmando também que “este ataque provavelmente se desdobrará ao longo de várias horas”.

Em contrapartida, a missão iraniana nas Nações Unidas alertou Washington para se manter fora do conflito. “É um conflito entre o Irã e o regime desonesto israelense, do qual os EUA DEVEM FICAR LONGE!”, disseram nas redes sociais.

Condenações 

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, também condenou os ataques do Irã a Israel. “A UE condena veementemente o inaceitável ataque iraniano contra Israel”, escreveu ele na plataforma X (antigo Twitter). “Esta é uma escalada sem precedentes e uma grave ameaça à segurança regional”.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, também divulgou nota na mesma rede social reforçando apoio a Israel, condenando os ataques e afirmando que o caso traz o risco de “inflamar as tensões e desestabilizar a região”. “Condeno nos termos mais fortes o ataque imprudente do regime iraniano contra Israel”, disse. “O Irã mais uma vez demonstrou que está determinado a semear o caos em seu próprio quintal.” O premier adicionou que “ninguém quer ver mais derramamento de sangue”.

A França também condenou “nos termos mais fortes possíveis” o ataque iraniano a Israel. “Ao tomar uma ação tão sem precedentes, o Irã ultrapassou um novo limiar nas suas ações desestabilizadoras e corre o risco de uma escalada militar”, disse Stéphane Séjourné, ministro dos Negócios Estrangeiros de França, no X.

Ataque 

O Irã iniciou um iminente ataque contra Israel nesse sábado, lançando “dezenas de drones” em direção ao território do Estado judeu, afirmaram as Forças Armadas israelenses, marcando uma grande escalada de tensões na região do Oriente Médio. A ofensiva — que ocorre após ameaças de retaliação pelo bombardeio ao Consulado iraniano em Damasco no início de abril, atribuído a Israel — foi inicialmente reproduzida pelos principais sites de notícias israelenses e mídias internacionais, e posteriormente confirmada pela mídia estatal do Irã.

“O Irã lançou drones de seu território em direção ao território do Estado de Israel”, disse o porta-voz das Forças Armadas, Daniel Hagari, em comunicado televisionado. “Estamos trabalhando em estreita cooperação com os Estados Unidos e nossos parceiros na região para agir contra os lançamentos e interceptá-los.”

O governo israelense e os Estados Unidos agiram conjuntamente para repelir o ataque. A grande maioria dos drones e mísseis foi interceptada pelos sistemas de defesa de Israel e por jatos das Forças Aéreas americanas.

Na noite de sábado (horário de Brasília), a missão permanente do Irã na sede da Organização das Nações Unidos (ONU), em Nova York, afirmou que o ataque contra Israel é uma questão que “pode ser considerada concluída”, mas ameaçou voltar a agir se os israelenses retaliarem.

“Caso o regime israelense cometa outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa”, alertou, em publicação no X (antigo Twitter).

A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Adrienne Watson, em comunicado, reafirmou a posição americana de que o “apoio à segurança de Israel é inabalável” e que os EUA “estarão ao lado do povo de Israel e apoiarão sua defesa contra essas ameaças do Irã”.

O Irã prometeu retaliar o Estado judeu pelo bombardeio ocorrido em 1º de abril contra seu Consulado em Damasco, o qual atribuiu a Israel. Sete membros da Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica, foram mortos no bombardeio, incluindo dois com o posto de general.

Mais cedo, o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se dirigiu ao país e afirmou que Israel estaria preparada “para a possibilidade de um ataque direto” do país e convocou o gabinete de guerra e o gabinete de segurança.

Israel já havia alertado que o Irã sofreria as “consequências por escolher agravar ainda mais a situação”, à medida que aumentavam os temores de um conflito mais amplo, mais de seis meses após o início da guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas.

 

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Entenda como funciona o Domo de Ferro, sistema de defesa aérea de Israel
“O governo brasileiro está preocupado”, diz o assessor para assuntos internacionais, Celso Amorim, sobre ataque do Irã contra Israel
https://www.osul.com.br/apos-ataque-do-ira-joe-biden-se-reune-com-equipe-de-seguranca-nacional-e-estados-unidos-reforcam-apoio-inabalavel-a-israel/ Após ataque do Irã, Joe Biden se reúne com equipe de segurança nacional e Estados Unidos reforçam “apoio inabalável” a Israel 2024-04-13
Deixe seu comentário
Pode te interessar