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Economia Após bater menor desemprego em quase 10 anos, mercado brasileiro deve perder ritmo em 2024

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Em análise de dados do Caged, analistas já haviam indicado possível desaceleração

Foto: Agência Brasil
(Foto: Agência Brasil)

Após encerrar 2023 com uma taxa média de desemprego de 7,8%  — a menor em quase dez anos —, o mercado de trabalho no Brasil deve desacelerar em 2024, segundo analistas.

O resultado médio do ano, de 7,8%, mostra forte baixa em relação a 2022, quando a leitura foi de 9,6%, de acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). “Ao longo de 2023 e nesta última divulgação, a população ocupada passou a mostrar um comportamento um pouco mais positivo”, diz Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores.

Para 2024, na visão do economista é de que o ritmo de crescimento da ocupação deve continuar positivo, mas apresentará desaceleração em relação a este ano — em linha com a projeção para a atividade econômica.

Essa também é a análise de Paulo Gala, economista-chefe de um banco. Na projeção do analista, que leva em consideração tanto a Pnad quanto dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), haverá desaceleração nas contratações. “Há uma desaceleração no mercado de trabalho brasileiro, apesar dos dados ainda bons. Pode haver alguma alta de desemprego neste ano”, aponta.

Ainda sobre perspectivas, Imaizumi acredita haverá neste ano retorno gradual das pessoas que deixaram do mercado de trabalho, elevando a taxa de participação, mas ainda sem retornar a níveis pré-pandemia. “Isso consequentemente elevará a taxa de desemprego”, indica.

Sobre os resultados de 2023, Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), destaca que além da queda nas taxas de desemprego, foi registrada redução no desalento. “Isso significa que as pessoas que estavam praticamente fora do mercado estão retornando e conseguindo ocupação”, pontua.

O rendimento médio anual de 2023 ficou em R$ 2.979, um aumento de R$ 199 (7,2%) em comparação com o ano anterior. O resultado fica R$ 10 abaixo do maior patamar da série, registrado em 2014. O número de pessoas com carteira assinada subiu ao patamar mais alto da série, a 37,7 milhões de pessoas.

Dados do Caged

Com a divulgação de dados do Caged para o ano fechado de 2023, na terça-feira (30), analistas  já observavam resultado “decepcionante” no mês de dezembro e tendência de desaceleração de novos postos nos próximos meses.

No acumulado do ano, o Brasil abriu 1,48 milhão vagas de emprego. Em dezembro, o Caged registrou fechamento líquido de 430,2 mil postos formais.

“Este é um número que preocupa, principalmente por ser um mês em que normalmente aumenta a quantidade de empregos. Temos a economia mais aquecida neste fim de ano”, disse o economista Piter Carvalho.

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