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Brasil Após contradizer Bolsonaro, o número 2 da Polícia Federal pede novo depoimento

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Carlos Henrique Oliveira devera ser ouvido na próxima quarta-feira (20). (Foto: EBC)

O diretor-executivo da PF (Polícia Federal) e ex-superintendente da corporação no Rio, delegado Carlos Henrique Oliveira, pediu para prestar um novo depoimento no inquérito que investiga suposta tentativa de interferência política do presidente Jair Bolsonaro na PF. Oliveira deve ser ouvido novamente na quarta-feira (20).

O número 2 da PF contradisse Bolsonaro. Oliveira afirmou em audiência na última quarta (13) que a regional fluminense mirou familiares do presidente. Segundo ele, o inquérito “era de âmbito eleitoral, e já foi relatado sem indiciamento”. Disse ainda que a saída do delegado Ricardo Saadi da chefia da PF no Rio não se deu por “questões de produtividade”, como alegou Bolsonaro na primeira tentativa de trocar o superintendente da corporação fluminense, pivô da crise entre o presidente e o ex-ministro Sérgio Moro.

A PF intimou outros três delegados para serem ouvidos na investigação sobre as acusações de Moro contra Bolsonaro. Na terça-feira (19), prestará depoimento o delegado Claudio Ferreira Gomes, diretor de Inteligência da corporação. A suposta cobrança do presidente da República por relatórios da PF é um dos pontos centrais do inquérito.

Na quarta, além de Oliveira, vão depor os delegados Cairo Costa Duarte e Rodrigo de Morais. Ambos estão lotados na PF de Minas Gerais – Duarte é o superintendente da unidade e Morais é o responsável por conduzir as investigações sobre o atentado à faca sofrido por Bolsonaro durante a campanha eleitoral, em 2018.

Na última semana, ocorreram nove depoimentos. Foram ouvidos os delegados Maurício Valeixo, Alexandre Ramagem, Ricardo Saadi, Alexandre Saraiva e Carlos Henrique Oliveira; os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo); e a deputada Carla Zambelli (PSL-SP). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Avaliação de Bolsonaro

A avaliação das medidas adotadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em relação à pandemia do coronavírus se mostrou estável em um levantamento realizado pelo DataPoder 360, na comparação com os dados divulgados há duas semanas. De acordo com a pesquisa, 30% dos brasileiros consideram a gestão do governo federal como ótima ou boa, contra outros 39% de ruim ou péssimo. Já 39% dos entrevistados afirmam que a atuação é regular.

Os dados foram coletados entre os dias 11 e 13 de maio, antes da segunda troca de cadeiras no Ministério da Saúde. Por conta das divergências em relação ao uso da cloroquina no tratamento de pacientes com covid-19, o ex-ministro Nelson Teich pediu demissão na sexta-feira (15), depois de apenas 29 dias no cargo.

Já no levantamento realizado entre 27 e 29 de abril, 29% dos entrevistados avaliaram o governo Bolsonaro como ótimo ou boa, contra outros 40% de ruim ou péssimo e 26% regular.

Os maiores índices de aprovação ocorrem entre os homens, moradores das regiões Sul e Centro-Oeste, além de pessoas desempregadas ou sem renda fixa. Do outro lado, a maior rejeição ao presidente está entre as mulheres, pessoas com ensino superior e habitantes do Sudeste e Nordeste.

A avaliação do Congresso Nacional também se manteve estável. Segundo a pesquisa, 15% consideraram a atuação dos senadores e deputados como ótima ou boa, contra outros 47% de regular e 34% como ruim ou péssimo.

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https://www.osul.com.br/apos-contradizer-bolsonaro-o-no-2-da-policia-federal-pede-novo-depoimento/ Após contradizer Bolsonaro, o número 2 da Polícia Federal pede novo depoimento 2020-05-16
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