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Brasil Após derrotas no Supremo, militantes de movimentos sociais ligados ao PT decidiram fazer uma greve de fome para reivindicar a libertação do ex-presidente Lula

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Petista teve candidatura à Presidência barrada pelo TSE durante a madrugada. (Foto: Instituto Lula)

Após as seguidas derrotas no STF (Supremo Tribunal Federal) e os sinais de que a presidente da Corte, Cármen Lúcia, não pautará ações que pedem a revisão da prisão após segunda instância até setembro, 11 militantes de movimentos sociais ligados ao PT começarão uma greve de fome em apelo à libertação do ex-presidente Lula. O protesto será deflagrado no fim deste mês e tem o respaldo da direção do partido. Os manifestantes prometem acampar em Brasília até que a situação do petista seja reavaliada.

A ação extremada faz parte de uma série de movimentos que o PT vai promover para tentar reverter a prisão de Lula. O partido quer entregar um abaixo-assinado a tribunais superiores em 15 de agosto, quando haverá ato para o registro da candidatura do petista.

Os militantes que estarão à frente da greve de fome são da Via Campesina, organização formada por 15 entidades, entre elas o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). O MST é o movimento social com o qual o relator da Lava-Jato no STF, Edson Fachin, mais teve contato ao longo da carreira. A proximidade com os sem-terra chegou a suscitar a resistência da bancada ruralista à aprovação da sua indicação para o STF. O PT diz que não há previsão de Lula aderir à greve de fome.

Nomes

Preso há quase três meses, Lula indicou cinco nomes para coordenar a sua campanha nas eleições deste ano, informou o PT por meio de nota na terça-feira (03). José Sergio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, será o coordenador-geral executivo. Os ex-ministros Ricardo Berzoini (coordenador de finanças), Luiz Dulci e Gilberto Carvalho também integram a coordenação, assim como o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

Carvalho é réu junto com Lula em um processo da Operação Zelotes que corre na Justiça Federal de Brasília. O Ministério Público Federal acusa os dois, junto com mais cinco pessoas, de envolvimento em um esquema de corrupção relacionado à “venda” da MP (medida provisória) 471, que prorrogou incentivos fiscais para montadoras nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Quando a denúncia foi aceita pela Justiça, a defesa de Lula negou a prática de “qualquer ilícito” relativo à MP 471 e disse que a acusação não tinha “materialidade”. O ex-ministro Gilberto Carvalho divulgou nota afirmando que a denúncia é “absurda” e sem provas, e que nunca foi favorecido.

Okamotto, por sua vez, chegou a virar réu no chamado processo do triplex – o mesmo que levou Lula para a prisão –, mas foi inocentado pelo juiz Sérgio Moro por “falta da prova suficiente para materialidade”. O presidente do Instituto Lula foi acusado de ter intermediado o pagamento, pela construtora OAS, do armazenamento do acervo presidencial de Lula, o que foi considerado como vantagem indevida pelos procuradores.

O quinteto foi anunciado pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), durante reunião da Comissão Executiva Nacional do partido. No mesmo encontro, Gleisi leu uma carta de Lula em que ele disse não ter mais “razões para acreditar na Justiça” e reafirmou que será o candidato petista nas eleições presidenciais de outubro.

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