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Colunistas Após dois anos, tentativa de assassinato de Jair Bolsonaro ainda aguarda perícia no celular do advogado

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Bolsonaro estava em ato de campanha em Minas Gerais quando foi atacado. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O STF quebra o sigilo do celular de quem bem entende. Mas a perícia no telefone celular do advogado Zanone Junior, defensor de Adéio Bispo, o ex-militante do PSOL que tentou assassinar o presidente Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, em 6 de setembro de 2018, permanece suspensa, dois anos após o crime. O movimento mais recente deu-se em junho deste ano, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, devolveu para o Tribunal Regional Federal da Primeira Região o pedido, contido na ação que discute se a Polícia Federal poderá periciar o telefone celular do advogado de Adélio Bispo de Oliveira.

Entenda o caso:

A única diligência pendente, e que pode reabrir o inquérito feito pela Polícia Federal, aguarda a análise de conteúdo do celular do advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior, que prestou defesa de Adélio desde o dia seguinte a facada. O aparelho do advogado foi apreendido durante operação de busca e apreensão, mas, por ação da Ordem dos Advogados do Brasil impetrada no Tribunal Regional Federal, a perícia no celular seria ilegal. O TRF-1 levou a análise da ação ao STF, que devolveu o caso à origem.

Ministro Luis Fux lavou as mãos e não decidiu

O ministro Luis Fux, que assume, na próxima quinta-feira, a presidência do STF, lavou as mãos, e não decidiu o caso da perícia do celular, devolvendo o processo ao TRF-1. “Ex positis, não conheço do mandado de segurança, ante a manifesta incompetência desta Corte, e, ao negar-lhe seguimento, determino sua devolução ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, nos termos do 21, §1º, do RISTF, c/c art. 108, I, c, da Constituição da República. Publique-se. Cumpra-se. Intime-se. Brasília, 22 de junho de 2020.”

“Uma grande rede que tentou interferir nas eleições”

Jair Bolsonaro comentou a situação do militante de esquerda Adélio, considerado inimputável pela Justiça: “ele foi filiado ao PSOL em 2014. Mais ainda tem uma banca de advogados caros que trabalha para ele até hoje. Dinheiro da onde? Tem muita coisa nebulosa. Se Deus quiser, a Polícia Federal nossa vai descobrir essa grande rede que tentou interferir nas eleições, tentando me assassinar”.

“As respostas ainda não apareceram”

Ontem, o deputado federal Eduardo Bolsonaro publicou em sua conta pessoal do Twitter: “Hoje faz 2 anos da tentativa de assassinato de Jair Bolsonaro, então candidato. Graças a Deus e à ajuda de muitas pessoas, como médicos, enfermeiros, PF e anônimos ele sobreviveu. Mas as respostas ainda não apareceram”.

Fernando Henrique sendo Fernando Henrique

Pressentindo a possibilidade da reeleição de Jair Bolsonaro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que beneficiou-se da reeleição, e nunca opinou nos casos de Lula e Dilma, agora publica artigo no Estadão, declarando estar arrependido da iniciativa.

Votos comprados em Pelotas?

No recurso que encaminhou à direção estadual gaúcha do PP, o ex-prefeito Fetter Júnior denuncia irregularidades na convenção municipal de Pelotas (zona Sul do RS), que rejeitou a candidatura própria, e aprovou o nome do presidente local, vereador Roger Ney, como candidato a vice na chapa da prefeita Paula Mascarenhas, PSDB. O recurso aponta sinais de que convencionais teriam vendido por cargos, inclusive no governe estadual, seu voto para rejeitar a proposta da candidatura própria do PP.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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