Terça-feira, 19 de março de 2024
Por Redação O Sul | 2 de junho de 2016
Depois de uma falha de ampla repercussão no embarque de uma criança de 7 anos em 2015, a Latam (novo nome da TAM) criou um serviço que permite aos pais rastrear e monitorar, em tempo real, onde está um menor que viajou desacompanhado. Funciona de duas formas. A primeira é uma pulseira que a criança recebe no check-in, com um QR Code, um código de barras bidimensional. Nela, funcionários da companhia monitoram cada etapa por onde a criança passou: se fez check-in, se está na sala de espera, quando foi entregue à tripulação, horário em que o voo aterrissou e hora de entrega ao responsável no aeroporto de destino. Um funcionário fica responsável pela criança o tempo inteiro.
Para os pais, existe um site (www.tam.com.br/menor) pelo qual eles têm acesso ao deslocamento da criança on-line. Inédito na América Latina, o serviço é oferecido por ao menos duas companhias no mundo: Air New Zealand e Delta.
Desde que o monitoramento foi implantado, 157 crianças embarcaram desacompanhadas no novo serviço. Mas houve algumas queixas de pais de que o sistema não estava funcionando como deveria. Embarcaram na empresa, em 2015, quando o nome ainda era TAM, cerca de 32 mil menores desacompanhados, 110% a mais do que em 2014.